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Passaredo entra na briga por slots de Congonhas da Avianca

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Passaredo entra na briga por slots de Congonhas da Avianca

A companhia Passaredo Linhas Aéreas, entrou na briga pelos slots da Avianca Brasil no Aeroporto de Congonhas. A empresa é sediada em Ribeirão Preto (SP) e opera regionalmente.

A Passaredo solicitou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que pretende assumir ao menos 10 dos 21 slots da Avianca. Os slots são as operações de pouso e decolagem da companhia aérea, que está em recuperação judicial.

A solicitação da Passaredo deve ser reforçada e um ofício que será enviado nesta sexta-feira (14) ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em Brasília (DF).

Divisão dos slots

Por ainda não operar em Congonhas, a Passaredo tem direito de obter 50% dos slots da Avianca quando for feita a redistribuição da Anac, segundo o controlador da Passaredo, José Luiz Felício Filho em entrevista ao “Estadão/Broadcast”.

Saiba mais: Avianca: Julgamento de leilão de slots é adiado para a próxima semana

Inicialmente, os slots da Avianca seriam divididos entre as empresas que já operam no Brasil, sendo elas: Latam, Gol e Azul. Agora, com a entrada da Passaredo, de acordo com as regras, os slots serão divididos entre as quatro companhias, onde a empresa do interior paulista tem direito a metade dos espaços.

O controlador da empresa afirma que “a Passaredo vem em processo desgastante de sete ou oito anos e sempre esperou oportunidade de operar em Congonhas para acessar mercado de alta rentabilidade e alta competitividade. Temos o direito e a capacidade de fazer operação”. A aérea enfrenta problemas financeiros que faz com que entre e saia de recuperação judicial durante oito anos.

Uma reunião foi feita entre a Passaredo e a Anac, em 27 de maio. Segundo Felício, o Cade parece pressionado pelas companhias aéreas em relação a divisão dos slots. No entanto, ele afirma que vai reforçar “no Cade que somos uma aérea brasileira entrante, e dentro desse contexto, ter a segurança jurídica e concorrencial”.

O executivo da Passaredo ainda afirma que tem o apoio da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) para fazer o pedido.

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