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Outback: controladora suspende negociações de venda da operação no Brasil

Outback

Outback (divulgação)

As negociações para a venda da operação do Outback no Brasil foram paralisadas pela sua controladora, a norte-americana Bloomin’ Brands. Segundo a companhia, a suspensão das conversas, anunciada nesta sexta-feira (8), foi tomada para direcionar os esforços no combate à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A intenção de vender a operação brasileira do Outback foi divulgada em novembro do ano passado, com a justificativa de que a controladora buscaria “alternativas para maximizar o valor para seus acionistas”. A Bloomin’ Brands é uma empresa da capital aberto e suas ações são negociadas na Nasdaq. Somente neste ano, seus papéis apresentaram uma queda de 52%.

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Em fevereiro, o presidente da empresa, Dave Deno, afirmou que “nada mais atraente” havia se confirmado no processo da venda dos ativos, no entanto, as discussões com os interessados ainda estavam em andamento.

Segundo o jornal “Valor Econômico”, ao menos quatro empresas chegaram a demonstrar interesse no negócio que é avaliado em até R$ 2 bilhões. São elas:

Além do Outback, a Bloomin’ Brands também controla rede Abraccio, de comida italiana, no Brasil.

Controladora do Outback teve prejuízo no primeiro trimestre

Além da paralisação das negociações de venda de seus ativos, a Bloomin’ Brands informou nesta sexta-feira que teve um prejuízo de US$ 34,6 milhões durante os três primeiros meses deste ano, enquanto no mesmo período do ano passado o lucro líquido foi de US$ 64,3 milhões.

A receita, por sua vez, recuou 10,6%, para US$ 1 bilhão, resultado da queda das vendas nas lojas dos Estados Unidos e da forte variação cambial.

A companhia informou que as vendas comparáveis, que incluem unidades abertas há, ao menos, um ano e meio, apresentaram queda de 10,4% no território norte-americano. O resultado foi calculado durante um intervalo de 13 semanas encerrado em 31 de março.

No Brasil, entretanto, houve um aumento de 6,8% nessas vendas, nas 13 semanas encerradas no último dia de fevereiro. A companhia ressaltou em seu comunicado que as operações brasileira, incluindo o Outback, não foram impactadas pela pandemia neste período, mas que, desde então, a maior parte das unidades está fechada.

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