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Oi (OIBR3) emitirá R$ 2 bi em debêntures da unidade móvel; fundo do BTG vai comprar

Oi (OIBR3): AGC acontecerá hoje sem adiamento solicitado pela Anatel;

Oi (OIBR3) - Foto: Divulgação

A Oi (OIBR3) comunicou ao mercado a emissão de debêntures no valor de R$ 2 bilhões por parte da unidade móvel já vendida para o consórcio TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro – operação que ainda aguarda aprovação do Cade e Anatel.


De acordo com o fato relevante da Oi, as debêntures serão subscritas e integralizadas por fundo de investimento gerido por subsidiária do Banco BTG Pactual (BPAC11). A operação tem como objetivo financiar as atividades operacionais e despesas gerais e administrativa da Oi até a data da liquidação financeira da alienação da UPI Ativos Móveis, ou seja, a conclusão de venda da Oi Móvel.

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Segundo o documento, os títulos vencerão em 16 meses contados da data de emissão e não serão conversíveis em ações da operadora. Os juros remuneratórios incidentes sobre o valor nominal unitário, corresponde a 100% das taxas médias diárias do DI, acrescida exponencialmente de sobretaxa de 8%, com base em 252 dias úteis.

A emissão de debêntures havia sido aprovada no aditamento ao plano de recuperação judicial da Oi.

Vivo, TIM e Claro defendem compra da Oi

Na semana passada, a Oi e o consórcio Vivo, TIM e Claro encaminharam ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) manifestações para rebater as críticas que sofrem de agentes de mercado contrários à transação entre as empresas.

O consórcio Vivo, TIM e Claro pediu ao Cade que a transação seja aprovada sem restrições, pois envolve, na sua visão, o melhor arranjo competitivo possível e “não gera preocupações concorrenciais”. As teles disseram que será mantida “intensa rivalidade” no mercado de internet e telefonia móveis, sem poder coordenado entre elas, uma vez que o setor é inovador, dinâmico e competitivo.

O trio lembrou que está ocorrendo uma saída voluntária da Oi do ramo após perder capacidade de investir e rivalizar e a divisão dos ativos será feita dentro dos limites de radiofrequência que cada empresa pode deter.

Em uma manifestação separada, a Oi disse que a venda das suas redes móveis é essencial para que o grupo continue relevante, concentrando seus recursos para o desenvolvimento da banda larga por fibra óptica.

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