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Oi (OIBR3): venda da Oi Móvel pode ser cancelada? Genial analisa

Oi (OIBR3): AGC acontecerá hoje sem adiamento solicitado pela Anatel;

Oi (OIBR3) - Foto: Divulgação

Parecer da Anatel mostra que TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro, as empresas que compraram a Oi Móvel – ativos de telefonia móvel, no processo de recuperação judicial da Oi (OIBR3) – não estão cumprindo com um dos remédios estabelecidos durante o negócio.

Assim, segundo relatório da Genial Investimentos, esse imbróglio com a compra da Oi Móvel pode ‘culminar com a anulação da transação’.

“Com a justificativa de que as empresas não estariam cumprindo os remédios impostos, a Anatel analisa a possibilidade de revisar a anuência prévia da venda dos ativos móveis da Oi, além de outras sanções que demonstrem o descontentamento do órgão com relação aos desdobramentos do caso”, diz a Genial.

“Enquanto isso, TIM, Vivo e Claro buscam na Justiça uma forma de evitarem qualquer prejuízo em decorrência da decisão, para colocar em prática os valores que acreditam ser justos para a continuidade de suas operações relacionadas aos serviços de roaming nacional. Mais informações sobre o caso devem ser divulgadas ao longo desta semana”, seguem os analistas da casa.

Apesar disso, a hipótese de cancelamento da compra da Oi móvel é considerada improvável.

Os analistas afirmam que como o fechamento do negócio já foi realizado: “A anulação da anuência prévia e consequente cancelamento da compra têm chances remotas de ocorrer em função dos inúmeros efeitos negativos que essa decisão iria gerar”.

Segundo a casa, nesse cenário a Oi não conseguiria sair da recuperação judicial.

“Parte das suas dívidas já foram pagas para os respectivos credores e a migração da base de clientes já está em andamento. Assim, acreditamos que o caminho possível seja um meio termo entre as partes, sem a necessidade de revogação da decisão da venda da Oi Móvel”, concluem.

Veja os remédios da compra da Oi Móvel:

A recomendação da casa é de compra para os papéis da Oi, da Tim (TIMS3) e da Telefônica (VIVT3), com preços-alvo de R$ 1,10, R$ 18 e R$ 60, respectivamente. Para os papéis da Oi, o upside previsto é de mais de 115% – ou seja, se concretizado, a cotação dobraria.

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