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Movida (MOVI3) aprova JCP de R$ 54,9 milhões; confira valores por ação

Movida (MOVI3)

Movida (MOVI3). Foto: Divulgação

A Movida (MOVI3) aprovou o pagamento de R$ 54,9 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta terça-feira (20).

O valor dos proventos por ação da MOVI3 será de R$ 0,15 que devem ser pagos em 5 de abril de 2023. Apenas os investidores com papéis da Movida no dia 26 de dezembro terão direito de receber os rendimentos.

A partir do dia 27 de dezembro de 2022, as ações serão negociadas sem direito aos proventos da Movida. Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o pagamento faz parte dos resultados do segundo semestre de 2022, apurados até 31 de dezembro.

JCP da Movida (MOVI3)

Movida tem lucro no 3T22 abaixo da estimativa, diz XP

No terceiro trimestre, a Movida registrou um lucro líquido de R$ 93,7 milhões. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o valor diminuiu 63,9%. Além disso, o lucro reportado no período veio 30% abaixo do esperado pelos analistas da XP.

Na interpretação dos analistas, os números da Movida no 3T22 foram considerados “fracos” em função de alguns fatores. O primeiro foi a redução acentuada na margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de Seminovos “conforme as vendas de carros se normalizam”. No terceiro trimestre, esta margem foi de 9,7% ante 16,7% no segundo trimestre.

O segundo motivo foi a depreciação maior do que o previsto no rent-a-car, ou RaC, na sigla em inglês (R$ 8.200/carro, o que representa um aumento de 63% na comparação anual). Já o terceiro fator comentado pela XP foram os custos financeiros em ascensão, Neste caso, houve uma alta de 30% na base trimestral.

Segundo a Movida, a queda do lucro líquido entre julho e setembro foi afetada pelo aumento contínuo da taxa de juros. Isso resultou em crescimento das despesas financeiras líquidas.

Cotação

As ações da Movida fecharam o pregão desta terça-feira com alta de 4,65%, negociadas a R$ 7,65. Nos últimos doze meses, o papel teve desvalorização de 51,46%.

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