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Mourão se encontra com lideranças da CUT para falar sobre Previdência

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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se reuniu com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT)  para discutir a reforma da Previdência.

No encontro com Mourão, Freitas demostrou a preocupação da CUT com a reforma da Previdência e a implantação do novo modelo de capitalização.

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Segundo o sindicalista, a CUT também vai atuar no Congresso para mudar o texto a ser encaminhado pelo governo.

“Esse é um desenho que conhecemos, favorece o capital financeiro nacional e internacional, tira direitos de trabalhadores, não garante a aposentadoria e, mais que isso, impede que você tenha benefícios e assistência social”, disse. “Defendemos uma Previdência pública, social, para todos, e não uma poupança para alimentar os banqueiros”, acrescentou.

Geração de empregos

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, também esteve presente na reunião. Ele afirmou que a política industrial brasileira necessita ser fortalecida para gerar competitividade, garantido assim qualidade de empregos.

“Temos que ter uma indústria que transforma, novas tecnologias, e para isso, precisa de incentivos, precisa de um BNDES fortalecido, precisa de um sistema de qualificação dos trabalhadores”, destacou.

Capitalização

Nesta quinta-feira após café da manhã com empresário, Paulo Guedes criticou o regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e defendeu a capitalização.

“A reforma que nós estamos pensando é uma reforma mais abrangente. Esse sistema atual não se sustenta. Então, nós vamos ter que fazer uma transição para um regime que se sustenta, que é o da capitalização” disse.

“Não há uma mudança de regras trabalhistas nesta PEC. Hoje, somos prisioneiros de uma legislação de trabalho fascista, de Mussolini, a Carta del Lavoro, de cooptação de sindicatos, nós estamos atrasados 80 anos. Nós não vamos misturar isso e atrapalhar a regulamentação”, completou.

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A previsão era que o texto da Reforma fosse apresentado no final do mês. No entanto, o boletim médico do Presidente Jair Bolsonaro divulgado nesta quinta-feira revelou sinais de pneumonia. Assim, o presidente vai ficar internado por mais sete dias. Dessa forma, a apresentação proposta deve ser adiada. Enquanto isso, o vice-presidente Hamilton Mourão segue no cargo.

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