Com a taxa Selic ainda em patamar elevado e a volatilidade no cenário político e externo, o segundo semestre exige ainda mais atenção por parte dos investidores. A XP Investimentos revelou sua carteira de ações recomendadas – as chamadas top picks – para este período, e o destaque vai para empresas com forte geração de caixa, resiliência e oportunidades ligadas à recuperação do consumo e exportações.
Quais são as 10 melhores ações para investir?
A corretora reuniu empresas de diferentes setores que, segundo seus analistas, devem se destacar até o fim de 2025. A lista prioriza companhias com fundamentos sólidos, boa previsibilidade de resultados e potencial de valorização no médio prazo.
Veja as ações favoritas da XP para atravessar a segunda metade do ano:
- Vale (VALE3) – Beneficiada por preços sustentáveis do minério de ferro e reativação gradual da demanda chinesa.
- Petrobras (PETR4) – Alta geração de caixa, dividendos robustos e avanço na governança.
- Weg (WEGE3) – Destaque em transição energética, inovação industrial e expansão internacional.
- Nubank (ROXO34) – Forte crescimento em serviços financeiros digitais com ganhos de escala.
- Energias do Brasil (ENBR3) – Perfil defensivo com distribuição estável de dividendos.
- Rumo (RAIL3) – Expansão da malha ferroviária e perspectiva positiva para o agronegócio.
- Assaí (ASAI3) – Aposta na retomada do consumo e na força do modelo atacarejo.
- Localiza (RENT3) – Sinergias pós-fusão e consolidação no setor de mobilidade.
- Alpargatas (ALPA4) – Potencial de reestruturação e valorização da marca.
- Totvs (TOTS3) – Receita recorrente com software e digitalização crescente das empresas.
A estratégia por trás da carteira
Segundo a XP, a seleção é baseada em uma combinação de valor e crescimento. As ações escolhidas possuem preços atrativos frente aos fundamentos e catalisadores que podem impulsionar suas cotações nos próximos meses.“As ações escolhidas oferecem proteção em cenários adversos, mas também têm potencial de valorização expressivo se o ambiente melhorar”, afirma o relatório.
A corretora também sugere que o investidor aproveite eventuais quedas para entrar nos papéis gradualmente, reforçando a visão de longo prazo.
Diversificação como proteção
Os analistas da XP reforçam que a carteira está diversificada entre setores como commodities, energia, consumo, tecnologia e logística. Essa abordagem visa mitigar riscos específicos e capturar diferentes oportunidades que possam surgir no segundo semestre.
As recomendações refletem a estratégia da corretora de unir resiliência e potencial de valorização, com foco em fundamentos sólidos e visão de longo prazo.
Mesmo em um ambiente de juros altos, as ações continuam sendo uma alternativa relevante para quem busca retornos mais expressivos no médio e longo prazo. A seleção da XP mostra que, com análise criteriosa e foco em qualidade, é possível encontrar boas oportunidades na renda variável — mesmo em cenários desafiadores.
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