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Mais 4 empresas desistem de IPO e lista de desistências aumenta

A CVM informou que setembro registrou um recorde mensal de IPOs

A CVM informou que setembro registrou um recorde mensal de IPOs

Após uma enxurrada de pedidos para registro de oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), mais quatro empresas jogaram a toalha e desistiram da abertura de capital na B3 no início de outubro, segundo informações publicadas nesta quarta-feira (14) pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

São elas: a plataforma digital de aluguel de imóveis Housi; a empresa de produtos de saúde Elfa; a construtora Patrimar; e a comercializadora de energia elétrica 2W Energia. Com isso, as companhias ampliaram a lista de desistência, aumentando para um total de 11 empresas que optaram por dar um passo para trás em seus planos de IPO.

O grande movimento de busca de recursos no mercado de ações para financiar projetos de expansão e capitalizar as companhias reflete o cenário brasileiro, que desfruta de uma taxa básica de juros (Selic) na mínima histórica, de 2,00% ao ano, e de um significativo volume de dinheiro injetado na economia pelo governo federal e pelo Banco Central (BC) para elevar a liquidez no País.

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Apesar disso, o caminho tem desapontado algumas empresas em virtude da alta volatilidade na bolsa de valores brasileira, que ainda repercute os impactos da pandemia do novo coronavírus, e das incertezas político-econômicas domésticas e internacionais.

Empresas adiam seus planos de IPO

Além das desistências, existe o caso das companhias que decidiram adiar sua estreia na B3, que ainda não constam na lista de desistências da CVM. Entre elas estão: a Caixa Seguridade; a Havan; a Companhia de Água e Esgoto do Ceará, Cagece; e a Iguá Saneamento.

Empresas, que concluíram o processo de IPO e estrearam recentemente na bolsa, também tiveram de se submeter a preços abaixo do que procuravam para manter vivas suas operações, enquanto outros negócios enfrentaram um forte baixa após o processo de listagem.

Ainda há 42 empresas que esperam o registro da CVM para levar à cabo seus planos de IPO. Duas delas, o grupo hospitalar Rede D’Or, e a companhia de educação Cruzeiro do Sul protocolaram seus pedidos neste mês.

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