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C&A (CEAB3) vê lucro disparar 138,9% no 2T25; veja se vale a pena investir

Fachada da C&A (CEAB3). Foto: Divulgação

Fachada da C&A (CEAB3). Foto: Divulgação

A C&A (CEAB3) divulgou seu balanço de resultados referente ao segundo trimestre de 2025 e apresentou um lucro líquido de R$ 200,3 milhões. O número indica uma forte alta de 138,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O avanço do lucro líquido não foi o único destaque positivo dos resultados apresentados pela varejista. O Ebitda ajustado da C&A somou R$ 315,9 milhões no período, avanço de 29,8% em relação ao segundo trimestre de 2024. Já a margem Ebitda foi de 15,3%, com crescimento de 2,1 pontos percentuais no período.

Balanço de resultados da C&A

A receita líquida consolidada da varejista atingiu R$ 2,06 bilhões no segundo trimestre, alta de 12,4% na base anual. Já as vendas de vestuário aumentaram 17,4% e somaram R$ 1,7 bilhão, impulsionadas por temperaturas mais baixas desde abril. A margem bruta de mercadorias também cresceu no trimestre.

A companhia destacou ainda uma geração de caixa livre ajustada de R$ 185 milhões, crescimento de 192,2% frente ao segundo trimestre de 2024. A alavancagem caiu para 0,3 vez e a dívida líquida recuou 73%, ficando em R$ 286,6 milhões.

No período, a C&A investiu R$ 111 milhões, alta de 95,8% na comparação anual. Foram realizadas reformas em sete lojas e aberta uma nova unidade em Valinhos (SP), encerrando o trimestre com 333 unidades.

Vale a pena investir em CEAB3?

Segundo o BTG Pactual, os resultados do segundo trimestre foram fortes, com expansão do lucro, melhora de margens e geração de caixa saudável. As ações CEAB3 seguem se beneficiando da recuperação operacional da empresa.

O banco destacou que as vendas mesmas lojas (SSS) subiram 17% no vestuário, enquanto o lucro bruto da divisão cresceu 19% na comparação anual, com melhora de 80 pontos-base na margem. “A margem bruta consolidada foi de 56,7%, acima das nossas estimativas”, escreveu o BTG.

O Ebitda ajustado, de R$ 438 milhões, foi 5% superior à projeção da casa e apresentou margem de 21,3%. O lucro líquido ajustado ficou em R$ 125 milhões, frente aos R$ 58 milhões de um ano antes.

Para o BTG, o balanço da C&A mostra espaço para ganhos adicionais de eficiência, com aumento da produtividade das lojas e melhoria na rentabilidade. “Ainda vemos os mesmos sinais encorajadores que nos levaram a adotar uma visão mais positiva sobre a companhia meses atrás”, afirmou o banco.

A recomendação do BTG para as ações da varejista segue como compra, com preço-alvo para CEAB3 de R$ 22.

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