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Itaúsa (ITSA4) pode pagar dividendos mais altos no futuro, diz BTG

Resultado financeiro de Itaúsa (ITSA4) no 2T25

Resultado financeiro de Itaúsa (ITSA4) no 2T25 Foto: Divulgação

O BTG Pactual participou de uma reunião com a direção da Itaúsa (ITSA4) e, após o evento, emitiu um relatório citando, dentre outros pontos, a possibilidade de aumento dos dividendos pagos pela empresa.

Segundo os analistas, a equipe de gestão da Itaúsa destacou seus esforços para aumentar a transparência sobre seus investimentos, especialmente em empresas privadas, com o objetivo de ajudar o mercado a entender melhor o desconto atual do papel.

Com isso, o BTG afirma que há a possibilidade dos dividendos da Itaúsa serem mais altos no futuro, “considerando seu forte nível de capital e a política de distribuir 100% do que recebe do Itaú (ITUB4)”.

Durante a reunião, a CFO Priscila Grecco comentou que a carteira da Itaúsa está bem posicionada em setores estratégicos, mantendo Itaú como seu principal investimento, junto com a Dexco (DXCO3).

Apesar de não esperarem novos investimentos no curto prazo devido ao ambiente macroeconômico e taxas de juros mais altas, a equipe de M&A está sempre em busca de novas oportunidades, disse a CFO.

Atualmente, o desconto da holding é de 21%, e a CFO mencionou uma ineficiência tributária relacionada ao PIS/COFINS sobre os rendimentos recebidos do Itaú, o que impacta esse desconto. Ela acredita que o desconto justo deveria ser entre 7% e 8%, considerando apenas essa ineficiência fiscal e os custos gerais da operação.

Ainda que o BTG não cubra oficialmente as ações da Itaúsa (ITSA4), os analistas acreditam que o papel negocia com um desconto excessivo. Com uma capitalização de mercado de R$115 bilhões e uma participação no Itaú valendo R$134 bilhões, isso implica em uma diferença de R$19 bilhões para o restante da carteira, que inclui ativos como Alpargatas (ALPA4) e CCR (CCRO3).

Como conclusão, a casa afirma que a reunião proporcionou uma visão positiva sobre as perspectivas da Itaúsa, especialmente em relação à possível redução do desconto da holding e ao aumento potencial nos dividendos. Segundo os analistas, a gestão permanece focada em maximizar o valor da carteira existente antes de considerar novas aquisições.

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