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Inflação para famílias de baixa renda avança; preço do tomate é destaque

baixa renda

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação de preços para famílias de baixa renda, avançou a 0,76% em abril, contra 0,67% em março. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No acumulado de 12 meses, o IPC-C1 acumulou 5,86%. Acima do crescimento do IPC-Br, que no mesmo período atingiu 5,19%. Confira abaixo as variações por segmentos compõem o índice de inflação das famílias de baixa renda, entre março e abril:

Nestes grupos, o Ibre/FGV destacou a variação de preços dos seguintes itens:

A alimentação foi o único segmento que apresentou deflação, de 1,23% para 0,76%. Ou seja, houve recuo no preço. O destaque desta classe foi  item arroz e feijão, cuja variação de preço caiu de 6,20% em março, para -0,80% em abril.

 

Tabela com maiores influências positivas e negativas na composição do IPC-C1.

De acordo com a tabela compilada pelo Ibre/FGV, os maiores destaques com alta de preços foi a tarifa de ônibus urbano, o tomate, a gasolina, a cebola e as refeições em bares e restaurantes.

Saiba mais – Prévia da inflação: IPCA-15 aponta avanço para 0,72% em abril 

IPC-S

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou uma alta de 0,63% em abril. O resultado foi influenciado pelo alívio no preço dos alimentos. Os dados foram divulgados pela FGV na última quinta-feira (2).

O fechamento de abril representa uma leve queda em relação aos números de março. No mês anterior, o IPC-S registrou uma alta de 0,65%. Os dados mostraram que o grupo de alimentação fez a alta desacelerar.

Em março, o resultado do grupo avançou 1,1%. O maior recuo no quarto mês do ano foi puxado pelas frutas, que tiveram uma queda de 0,54%. Nos últimos 12 meses, o IPC-S acumula alta de 5,19%.

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