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Ibovespa abre em alta após a divulgação do IBC-Br

Índices futuros de NY operam em alta à espera de uma vacina

Índices futuros de NY operam em alta à espera de uma vacina

O Ibovespa inicia em alta, nesta quinta-feira (16), após a divulgação da prévia do PIB pelo Banco Central (BC).

Por volta das 10h22, o Ibovespa variava positivamente a 0,49%, alcançando 116.984,10 pontos. O mercado está atento à assinatura do acordo preliminar entre Estados Unidos e China e a influência sobre o País.

Além disso, segue no radar dos investidores as notícias corporativas que agitam o maior índice acionário do Brasil.

Prévia do PIB

O IBC-Br, indicador de atividade econômica considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) teve alta de 0,18% em novembro, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central (BC).

Este foi o quarto mês consecutivo de alta do indicador. Em 2019, a alta do IBC-Br foi de 0,95%. No acumulado de 2019 até novembro, o crescimento foi de 0,9%. Na comparação com novembro de 2018, o índice avançou 1,10%, sem ajustes sazonais.

Os investidores estavam atentos à divulgação do IBC-Br após uma série de indicadores (produção industrial, serviços e varejo) abaixo do esperado, reforçando a expectativa por corte da taxa básica de juros (Selic). Dessa forma, o resultado positivo pode diminuir a chance de um corte mais expressivo da taxa.

Disputa comercial

Os representantes dos Estados Unidos e da China assinaram, na última quarta-feira (15), a primeira fase do acordo comercial. A troca de tarifas entre os dois países, em meio a guerra comercial, acontece desde 2018.

Na fase inicial do acordo, a China prometeu comprar mais de US$ 200 bilhões em produtos dos Estados Unidos em um período de dois anos.

Veja também: Problemas com Boeing 737 Max podem reduzir PIB dos EUA em 0,5 ponto percentual

No entanto, como os chineses passaram a importar mais dos Estados Unidos, os investidores estão atentos à possibilidade do Brasil exportar menos à China.

Entretanto, segundo o jornal “Valor Econômico”, as perdas para o agronegócio brasileiro, podem ficar limitadas à redução do valor dos prêmios, já que o pacto entre as duas potências ainda tem muitas lacunas e os excedentes da produção brasileira podem ser direcionados a outros países, conforme analistas.

Agenda corporativa

Petrobras

Uma das maiores empresas do Ibovespa, a Petrobras (PETR4) iniciou o processo da oferta subsequente de ações (follow-on) da BR Distribuidora (BRDT3). A estatal pretende vender as ações remanescente que ainda detém da companhia distribuidora, cerca de 37,5%, o equivalente a R$ 12,42 bilhões.

Saiba mais: OCDE: Governo pretende entrar na organização até 2022

Além disso, a estatal também deu início na última quarta-feira (15) ao processo para a venda da totalidade de sua participação nos Polos Golfinho e Camarupim, de acordo com o comunicado da companhia. Ambas as concessões marítimas ficam nas águas profundas no pós-sal da Bacia do Espírito Santo.

BNDES

O BNDESPar, vertente de investimentos dentro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), finalizou sua participação na Light S.A (LIGT3) após a venda das 19,1 milhões de ações residuais que a instituição financeira ainda detinha.

A venda foi realizada entre os pregões de 26 de dezembro até a última quarta-feira (16) na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), de acordo com a correspondência enviada pelo BNDES à Light.

GPA

A bandeira Assaí, do Grupo Pão de Açúcar (GPA), foi novamente a responsável por puxar a alta registrada na receita bruta do grupo em 2019, de R$ 61,5 bilhões. O valor foi 14,7% maior do que o de 2018.

Confira: Guerra comercial: EUA e China assinam primeira fase do acordo

Levando em conta somente o quarto trimestre, a alta da receita foi de 24%, para R$ 18,9 bilhões. Destaque também para a inclusão do grupo Êxito no balanço dos resultados também influenciou os números.

Última cotação

Na última sessão, quarta-feira (15), Ibovespa recuou 1,04%, caindo para 116.414,35 pontos.

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