Ícone do site Suno Notícias

Ibovespa supera mais um recorde e fecha pela primeira vez acima de 140 mil pontos

Ibovespa: Foto: iStock

Ibovespa: Foto: iStock

O Ibovespa superou sua máxima histórica de fechamento pela terceira vez nas últimas duas semanas, e nesta terça-feira (20) conseguiu pela primeira vez terminar o dia acima da marca simbólica de 140 mil pontos, aos 140.109,63 pontos, alta de 0,34% em relação ao resultado da véspera.

O índice da B3 também renovou sua máxima intradia, com 140.243,86 pontos, e fechou com giro a R$ 21,7 bilhões. Na semana, avança 0,66% e, no mês, tem alta de 3,73% — no ano, o ganho acumulado é de 16,48%.

O dia na Bolsa foi de vaivém, e a cotação do Ibovespa chegou a bater na mínima de 138.965,50 pela manhã. O mercado se animou durante a tarde, com a notícia de que o banco Morgan Stanley elevou a recomendação para ações brasileiras, de neutra para overweight. A instituição vê um cenário “barato” e sinais de que a proximidade das eleições pode provocar mudanças mais sólidas na política fiscal.

Ibovespa: confira as principais altas e baixas do dia

O dia registrou a primeira alta para o Banco do Brasil (BBAS3, +1,84%), após o tombo de 12% da última sexta-feira e que se estendeu à sessão da segunda, diante dos resultados considerados fracos apresentados no balanço do primeiro trimestre de 2025. O fechamento também foi positivo para Bradesco (BBDC3,+1,71%; BBDC4, +0,97%), mas de leve revés para outros papéis do setor bancário, como Itaú (ITUB4, -0,13%) e Santander (SANB11, -0,10%).

A Petrobras teve leve alta (PETR3, +0,32%; PETR4, +0,41%), na contramão do moderado ajuste do petróleo em boa parte da sessão. Na ponta vencedora do Ibovespa, destaque para JBS (JBSS3, +4,79%) e Marfrig (MFRG3, +4,31%). No lado oposto, Cogna (COGN3, -7,79%) e Yduqs (YDQS3, -5,07%).

“As empresas do setor de educação recuam diante de novas pressões sobre o modelo de ensino a distância, e a Marfrig mostrou leve recuperação após quedas recentes ligadas à gripe aviária”, aponta Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

Em Nova York, bolsas têm dia negativo 

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira. Preocupações de que o alívio dos investidores com a desaceleração da inflação e a redução das tensões comerciais possa ser prematuro pesaram sobre o sentimento do mercado, interrompendo um rali positivo de seis sessões consecutivas do S&P 500.

Confira os resultados dos índices de Nova York:

Em dia sem divulgação de indicadores econômicos, os investidores nos EUA acompanharam os discursos de autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), incluindo o presidente do Fed de St. Louis, Alberto Musalem, que destacou que as tarifas podem reduzir a atividade econômica e exercer pressão inflacionária, pelo menos no curto prazo.

Com Estadão Conteúdo

Sair da versão mobile