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Huawei dobra lucro apesar de restrições dos EUA

A Huawei planeja construir uma fábrica de chips em Xangai, que não usaria tecnologia norte-americana, para vencer as sanções.

A Huawei planeja construir uma fábrica de chips em Xangai, que não usaria tecnologia norte-americana, para vencer as sanções.

A gigante de tecnologia da China Huawei Technologies informou nesta sexta-feira, 29, que seu lucro líquido mais que dobrou no ano passado, registrando uma recuperação impressionante anos depois que os controles de exportação dos EUA cortaram o acesso da empresa a tecnologias avançadas.

O lucro da Huawei no ano passado foi de 86,95 bilhões de yuans, equivalente a cerca de US$ 12 bilhões, um aumento acentuado em relação aos 35,56 bilhões de yuans em 2022, de acordo com o relatório anual da empresa divulgado nesta sexta-feira.

A receita aumentou 9,6%, para 704,17 bilhões de yuans em 2023, disse a empresa, em grande parte em linha com seu guidance de dezembro.

O crescimento do lucro foi impulsionado pelo aumento das vendas nas suas unidades de negócios de consumo e de computação em nuvem.

Novos lançamentos e restrições da era Trump afetam Huawei

Em setembro, a Huawei surpreendeu o Ocidente ao lançar um novo smartphone, o Mate 60 Pro, com capacidades semelhantes às do 5G, rodando com chips próprios.

Cinco anos depois de os EUA terem imposto restrições às vendas de tecnologia avançada à empresa de tecnologia sediada em Shenzhen, a Huawei demonstra resiliência.

A empresa diversificou-se para novas linhas de negócios e reformulou seus produtos para lidar com os controles de exportação da era Trump que a isolavam dos chips mais poderosos.

Hoje, a Huawei expandiu suas ofertas para computação em nuvem, software empresarial e sistemas automotivos.

Com Estadão Conteúdo

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