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Grow anuncia demissão de metade dos funcionários no Brasil

Grow entra com pedido de recuperação judicial, diz jornal

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A Grow, empresa de patinetes elétricos de uso compartilhado, informou nessa terça-feira (2), através de um comunicado, que demitiu metade de sua equipe no Brasil, devido a crise econômica causada pelo novo coronavírus (Covid-19).

A Grow salientou que buscou outros meios de reduzir seus custos operacionais, mas não foi possível, assim a alternativa encontrada pela dona da Yellow foi dispensar parte de sua equipe.

A dona da Grin ainda declarou que foi “duramente afetada” pela crise causada pela pandemia, visto que “seus negócios são baseados na mobilidade diária das pessoas nas cidades e, com o isolamento social, suas operações foram diretamente afetadas – assim como sua receita” completou.

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Contudo, antes da pandemia, a companhia já estava fora da maioria dos mercados nos quais operava, e a startup buscava focar em serviços de assinatura mensal de patinetes.

A empresa ainda respondeu a boatos sobre sair do Brasil. Segundo a companhia, “apesar dos duros impactos e decisões gerados pela paralisação, a empresa segue acreditando que a micromobilidade tem um futuro promissor, e continuará dedicada a suas operações”.

Grow é vendida para dona do Peixe Urbano

Em março, o Grupo Mountain Nazca, dono do Peixe Urbano adquiriu o controle acionário da companhia pelo valor simbólico de US$ 1.

O motivo do valor da transação, de US$ 1, refere-se ao fato de a empresa ter adquirido as dívidas da Grow, de acordo com fontes ouvidas pelo “Estado”.

Em meados de março, a “Reuters” publicou uma nota dizendo que havia negociações entre a Grow e a Peixe Latam, porém a segunda empresa citada havia negado qualquer tipo de operação relacionada ao assunto.

Saiba mais: Grow anuncia que deixará de operar em 14 cidades brasileiras

A Grow estava com dificuldades para encontrar um comprador, já que a empresa encontrava entraves quando o assunto era as dívidas da startup, que se encontrava na casa de dezenas de milhões de dólares. Isso porque os investidores que queriam comprar o negócio pediam que esses valores fossem pagos pelos donos da empresa, antes de qualquer negociação.

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