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GARE11 compra 2 imóveis de varejo no RS; confira valor e detalhes da negociação

GARE11 Desco RS

Desco passa a figurar entre locatários do GARE11 - Foto: Divulgação

O fundo imobiliário GARE11 anunciou a assinatura de contrato para a compra de dois imóveis comerciais no Rio Grande do Sul. A operação foi avaliada em R$ 32,3 milhões e ambos estão locados à Desco, empresa varejistas da região Sul do país e integrante do Grupo Imec, com forte atuação no segmento de atacarejo.

A operação foi firmada a um cap rate de 10,20% e será realizada sem alavancagem, reforçando o compromisso do GARE11 em manter seus níveis de endividamento sob controle. O pagamento de R$ 32,3 milhões será feito integralmente no ato da lavratura das escrituras, utilizando recursos próprios e cotas do fundo.

Os contratos de locação são atípicos, com prazo total de 180 meses (15 anos) e reajuste anual pelo IPCA. Essa estrutura contratual oferece previsibilidade de receita de longo prazo para o fundo. O contrato assinado é vinculante, mas está condicionado a algumas condições precedentes que deverão ser superadas ou renunciadas até a data de fechamento.

A Guardian, gestora do fundo, promete manter os cotistas e o mercado informados sobre a evolução da transação. Por ora, não há informações sobre os dividendos do GARE11, que vêm sendo de R$ 0,083 por cota.

Cotação GARE11

Gráfico gerado em: 09/09/2025
6 Meses

GARE11: mais sobre as negociações realizadas pelo fundo

A transação marca o início da reciclagem do portfólio do GARE11, após a venda de 10 ativos de renda urbana realizada recentemente, em uma das maiores operações de sua história. Os imóveis estavam locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar – GPA (PCAR3) e o valor total da transação foi de R$ 485,5 milhões.

 Segundo a gestão, a estratégia agora é de expansão geográfica e diversificação do portfólio, com foco em inquilinos de qualidade e contratos de longo prazo que proporcionem rentabilidade atrativa aos investidores.

O GARE11 está com sua 7ª oferta de emissão de cotas em andamento, que prevê a captação de R$ 400 milhões, com a intenção de adquirir um pacote que pode chegar a 12 imóveis. Parte dessas aquisições poderá ser realizada com a compensação por meio de novas cotas, modalidade em que o vendedor se torna investidor do FII.

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