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Galípolo: Brasil se comportou bem diante de conflitos geopolíticos e abertura dos juros dos EUA

Gabriel Galípolo foi presidente do Banco Fatorial e agora tenta 'reconciliar' Lula com o mercado financeiro - Foto: Reprodução/Casa do Saber/YouTube

Gabriel Galípolo foi presidente do Banco Fatorial e agora tenta 'reconciliar' Lula com o mercado financeiro - Foto: Reprodução/Casa do Saber/YouTube

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse nesta quinta (23), que Brasil e o real se comportaram bem durante abertura dos juros norte-americanos e a intensificação de conflitos geopolíticos. O diretor do BC participou do webinário “Política Monetária no Brasil e no Mundo”, promovido pela Associação de Bancos do Estado do Rio de Janeiro (Aberj).

“A maior parte dos economistas, inclusive eu, iriam prever um preço do petróleo mais elevado e um real menos valorizado. Mas a verdade é que o real se comportou bem e o petróleo teve variações modestas, mesmo com essa turbulência lá fora. Uma das explicações é o saldo comercial do Brasil, que colabora muito para fluxo de dólares para o País e defendeu a posição do real. A taxa de juros brasileira ainda é bastante atraente para investidores que estão analisando”, afirmou o Galípolo

Para Galípolo, o mercado de trabalho sofreu pouco com o processo de desinflação no Brasil.

“Uma desinflação que machuca menos é bom. Estamos dando remédio para o paciente com efeito colateral que não causa tanto mal”, avaliou.

O Diretor do Banco Central admitiu, entretanto, que o Brasil ainda tem o desafio de atrair mais investimentos das cadeias globais para a transição energética.

“Pares do Brasil estão conseguindo atrair mais investimentos em produtividade, seja por questões geopolíticas ou de proximidade geográfica, como o México e a Índia. O Brasil precisa reforçar suas vantagens comparativas”, completou Galípolo.

Com Estadão Conteúdo

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