Em agosto, o fundo imobiliário XPIN11 alcançou uma receita de R$ 5,531 milhões. Após a dedução de despesas que totalizaram R$ 1,933 milhão, o resultado líquido apurado foi de R$ 3,598 milhões no período.
Com base nesse desempenho, o fundo imobiliário XPIN11 anunciou a distribuição de R$ 5,577 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,78 por cota. Esse valor representa o maior patamar de proventos da história do FII.
Considerando a cotação de mercado de R$ 69,99 ao final do mês, o rendimento corresponde a um dividend yield anualizado de 13,4%. O pagamento está agendado para acontecer no dia 25 de setembro de 2025.
No fechamento de agosto, o fundo imobiliário XPIN11 apresentava ainda um saldo acumulado de resultados não distribuídos de R$ 0,55 por cota, originado principalmente da venda parcial de ativos divulgada em setembro de 2024, cujas parcelas recebidas em caixa seguem reforçando a reserva.
A gestora destacou que segue empenhada em manter uma política de uniformização da distribuição de dividendos do XPIN11, alinhada ao fluxo de caixa semestral.
XPIN11 encerra agosto com vacância de 5% e inadimplência de 7,6%
Em agosto, ocorreu também a rescisão integral do contrato temporário com a Bunzl, que ocupava 2.789 m² de área bruta locável, levando a vacância física do fundo imobiliário a encerrar agosto em 5%.
A inadimplência alcançou 7,6% da receita média de locação, impactada por quatro locatários, que são: Confort, Cal-Comp, Logplace e Acqualimp. Parte desse montante (0,4 ponto percentual) já foi regularizada.
Entre os principais locatários do portfólio do fundo XPIN11 destacam-se Centauro (18% da receita imobiliária), Sogefi (12%), Natural One (10%), Brasilata (10%), Smart (8%), Kisabor (7%), Mcassab (5%) e Acqualimp (5%).
Além disso, os demais contratos do fundo estão agrupados na categoria”outros”, que juntos representam 25% da receita.
Na exposição setorial do portfólio do fundo imobiliário XPIN11, o comércio varejista e alimentos respondem cada um por 17% da receita, tecnologia por 15%, automotivo por 12%, logística por 11%, enquanto os demais segmentos somam 27%.
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