O fundo imobiliário TEPP11 registrou em julho um resultado líquido de R$ 2,870 milhões. Esse valor foi atingido a partir de receitas de R$ 3,711 milhões, ante despesas de R$ 841 mil no mesmo período.
No mês seguinte, em agosto, foram distribuídos R$ 0,74 por cota em dividendos do TEPP11, valor que, considerando o preço de fechamento da cota a R$ 79,75, representou um Dividend Yield anualizado de 11,72% ao ano. após a distribuição, o FII manteve uma reserva de R$ 0,50 por cota.
Além disso, o TEPP11 celebrou um marco relevante, completando 23 meses seguidos sem qualquer vacância física em seus imóveis.
Durante o mesmo mês, os cotistas aprovaram em assembleia o conflito de interesses referente à aquisição de participação adicional em um imóvel alugado para empresa ligada à BTG Pactual, administradora do fundo. A propriedade está localizada no edifício FL 1355, onde o FII TEPP11 já detém fatia de 20,52%.
A expectativa é de que o fechamento da transação ocorra nas próximas semanas, quando deve ser divulgado um fato relevante com os detalhes do compromisso de compra e venda.
Também em agosto, foi contratada a prestação de serviços de formador de mercado pelo BTG Pactual, medida que busca reforçar a liquidez das cotas no mercado secundário.
Atualizações sobre os ativos do TEPP11
A gestão do portfólio segue sendo conduzida de forma ativa. Edifícios como a Torre Sul e o Passarelli já passaram por modernizações nos últimos anos e encontram-se aptos a potenciais desinvestimentos.
Entretanto, o atual ambiente de juros elevados e menor liquidez limita a velocidade de execução dessas estratégias. A gestão do fundo imobiliário TEPP11 sinaliza que permanece atenta ao melhor momento para concretizar eventuais vendas.
A gestão também destacou que ajustes internos em andamento junto à administradora têm atrasado a divulgação dos relatórios periódicos, o que tornou o processo mais demorado que o habitual.
Dentre outras atualizações por ativo do fundo TEPP11, no Edifício Passarelli, a renegociação contratual com o inquilino que ocupa seis conjuntos, somando 1.018,42 m², foi concluída.
O contrato agora se estende até junho de 2030 e prevê aluguel de R$ 100,00/m², alta de 25,56% em relação ao valor anterior.
O acordo também contempla o pagamento retroativo de três meses, junho, julho e agosto, no total de R$ 13.646,23, que será contabilizado no próximo resultado.
A gestão ainda avalia a exploração do rooftop, possibilidade que pode ampliar receitas ao fundo TEPP11 por meio de áreas comuns.
