No mês de maio, o fundo imobiliário PVBI11 alcançou um resultado de R$ 13,576 milhões, refletindo receitas totais no valor de R$ 16,134 milhões. As despesas somaram cerca de R$ 1,913 milhões, culminando na distribuição de R$ 13,565 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,50 por cota.
Segundo relatório do PVBI11, esse desempenho foi inteiramente baseado em operações recorrentes, sem qualquer influência de fatores extraordinários no mês de maio.
A gestão do fundo apontou que os esforços seguem concentrados em estratégias de locação, com o objetivo de melhorar os resultados recorrentes.
Apesar do bom desempenho atual, a gestão do FII PVBI11 afirma que um avanço relevante nesse indicador só deve se concretizar a partir de 2026. Mesmo assim, permanecem atentos a oportunidades pontuais de desinvestimento, como demonstrado pela venda do ativo Vila Olímpia Corporate realizada no início do ano.
A taxa de vacância física do fundo permaneceu em 13,4% em abril (impactando o caixa de maio), com vacância financeira em 14,1%. No entanto, o cenário deve mudar nos próximos meses.
Vacância do PVBI11 pode aumentar?
Está prevista a saída da CCB do ativo FL 4440 na competência de maio (caixa junho), o que reduzirá a receita imobiliária. Além disso, a gestora já prevê a desocupação da Serena no ativo Vera Cruz para setembro.
Por outro lado, a expansão da locatária DESK foi assinada em maio e terá impacto positivo nas receitas a partir de junho. Considerando essas movimentações e na ausência de novos contratos de locação, a vacância física do fundo imobiliário PVBI11 poderá alcançar 22,4% até setembro.
Em maio também houve reajustes em 375 m² de área bruta locável (ABL) em contratos. O fundo segue operando sem alavancagem ou compromissos relacionados à aquisição de imóveis, conforme verificado na posição patrimonial de 30 de maio.
O PVBI11 mantém uma concentração de mais de 97% do patrimônio líquido diretamente alocada em imóveis, já contabilizando a fatia de 49,5% no ativo FL 4440, adquirida por meio de outro fundo imobiliário.
As posições táticas em FIIs representam uma parcela residual de apenas 1% do PL do PVBI11, diante do foco do fundo na exploração direta de ativos físicos.