O fundo imobiliário MXRF11, um dos maiores e mais populares do mercado brasileiro, anunciou a continuidade na distribuição de rendimentos de R$ 0,10 por cota.
Esse valor, que será pago no dia 14 de outubro de 2025, permanece inalterado pelo sexto mês consecutivo. Os investidores com posição no fundo até o encerramento do pregão de 30 de setembro terão direito ao recebimento dos dividendos do MXRF11.
Com base na cotação de fechamento de setembro, que foi de R$ 9,80 por cota, o novo rendimento do MXRF11 representa um dividend yield de 1,02%.
No acumulado dos últimos 12 meses, os dividendos do fundo somam R$ 1,15 por cota, enquanto a média mensal dos últimos dois anos é de R$ 0,099.
O pagamento tem como referência os resultados de setembro, que ainda não foram divulgados.
Os dados mais recentes do fundo, relativos ao fechamento de julho, indicam que o MXRF11 segue com sua estratégia de alocação e expansão.
O número de investidores do fundo imobiliário MXRF11 atingiu uma nova marca histórica em julho, superando 1,3 milhão de cotistas, o maior número registrado entre todos os fundos imobiliários listados na B3.
Últimas informações sobre a alocação do MXRF11
A alocação do portfólio do MXRF11 permanece concentrada majoritariamente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), representando cerca de 80% do patrimônio líquido.
Em seu relatório, a gestão diz que busca papéis com bons emissores, bom perfil de crédito e taxas de carregamento atrativas, além de priorizar ativos com potencial de valorização no mercado secundário.
Outros 20% do patrimônio do fundo estão direcionados a permutas financeiras, que oferecem retornos expressivos, muitas vezes na casa de INCC + 13% ao ano, além de posições pontuais em fundos imobiliários que apresentam estrutura semelhante à de CRIs, seja por razões operacionais ou estratégicas.
No último mês reportado, a equipe de gestão do FII MXRF11 realizou aquisições no mercado primário, com destaque para dois novos CRIs.
Paralelamente, foram feitas vendas totais e parciais de outros ativos, como parte da política de reciclagem de portfólio, o que é uma prática que busca maximizar a rentabilidade da carteira e manter o equilíbrio entre risco e retorno.
Já no segmento de permutas financeiras, não houve novos aportes por parte do MXRF11. No campo das posições em outros FIIs, também não foram registradas movimentações relevantes no período.
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