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KNSC11 aumenta lucro em 10%, amplia dividendos e anuncia investimento

Lucro do KNSC11 salta 10,6%, FII aumenta dividendos e anuncia novo investimento

Lucro do KNSC11 salta 10,6%, FII aumenta dividendos e anuncia novo investimento. Foto: iStock.

Em julho de 2025, o fundo imobiliário KNSC11 encerrou o mês com um resultado líquido de R$ 20,8 milhões, valor que superou em 10,6% o lucro obtido no mês anterior, quando havia registrado R$ 18,8 milhões.

A maior parte desse resultado do FII KNSC11 veio de operações com Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que somaram R$ 22,6 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 2,1 milhões.

O melhor desempenho do portfólio do KNSC11 refletiu tanto as condições de mercado quanto a estratégia adotada pela gestão. No segmento de CRI indexados ao IPCA, a performance de julho foi influenciada pelas variações do índice referentes aos meses de maio (0,26%) e junho (0,24%).

Esses números são bastante inferiores aos observados no início do ano, o que reduziu a pressão inflacionária sobre a carteira.

Já os CRI pós-fixados, atrelados ao CDI, se beneficiaram de dois fatores, que são a manutenção da taxa Selic em patamar elevado, já que o Copom decidiu mantê-la em 15,00% ao ano na reunião de fim de julho, e o elevado número de dias úteis no mês, o que aumentou o rendimento.

Segundo a gestão do fundo imobiliário KNSC11, essa taxa Selic mais alta tende a favorecer os resultados nos próximos meses.

Quanto aos dividendos, o fundo distribuiu em agosto R$ 0,10 por cota, acima dos R$ 0,09 pagos anteriormente. O pagamento foi realizado no último dia 13.

Considerando a cota média de ingresso de R$ 9,19, esse valor representa uma rentabilidade mensal isenta de imposto de renda de 1,09%, equivalente a 85% da taxa DI do período (100% do CDI quando ajustado pelo gross-up do IR à alíquota de 15%).

Novos investimentos e carteira do KNSC11

Entre as movimentações de julho, o fundo KNSC11 adquiriu uma nova operação de CRI no valor de R$ 4,7 milhões. Ele se trata de um papel lastreado por uma carteira de créditos pro soluto cedida pela MRV.

A estrutura do título conta com boa proteção contra inadimplência, incluindo fundo de reserva com recomposição obrigatória pela cedente, subordinação relevante e excedente de cobertura de recebíveis. O papel tem taxa de CDI + 4,80% e tem como devedor a MRV – Pro-soluto 469.

A carteira ao final do mês mostra uma alocação equivalente a 109,8% do patrimônio do fundo em ativos-alvo, além de 1,2% em instrumentos de caixa. Do total investido, 63,4% está em CRI indexados ao IPCA, com remuneração média (marcação a mercado) de IPCA + 10,65% ao ano e prazo médio de 7,2 anos.

Outros 46,3% estão aplicados em CRI pós-fixados ao CDI, que oferecem retorno médio (MTM) de CDI + 3,31% ao ano e prazo médio de 3,8 anos. A gestão do KNSC11 reforça que não houve qualquer evento de crédito negativo na carteira.

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