O fundo imobiliário HGRU11 apresentou os resultados referentes a julho, encerrando o período com uma receita total de R$ 23,992 milhões, equivalente a R$ 1,03 por cota. Esse desempenho resultou em um lucro de R$ 18,6 milhões, ou R$ 0,80 por cota, patamar inferior ao de junho, quando o resultado havia sido de R$ 35,238 milhões.
A gestão do fundo imobiliário HGRU11 adotou um novo valor de distribuição recorrente, para R$ 0,95 por cota, com pagamento marcado para 14 de agosto de 2025.
Embora a renda recorrente projetada do fundo ainda não alcance esse valor, a expectativa é que receitas provenientes de vendas parceladas, somadas a outras entradas extraordinárias, sustentem a distribuição nesse nível de dividendos do HGRU11.
A projeção combina a receita regular com ganhos não recorrentes, o que, segundo a gestão, permite chegar ao patamar anunciado.
Na avaliação da equipe gestora, o preço atual de mercado das cotas não reflete o potencial do portfólio, já que todas as vendas foram feitas acima do valor de aquisição e do valor patrimonial vigente na data das vendas, superando também o preço de mercado das cotas.
Por isso, se optou por manter a linearidade nas distribuições de rendimentos do HGRU11, trazendo mais previsibilidade ao investidor, em vez de reter resultados.
Atualizações da carteira de ativos do HGRU11
A única ocorrência fora do comum no mês do HGRU11 foi o recebimento final da renda mínima garantida referente ao ativo Dutra 107, correspondendo a R$ 0,02 por cota. Sobre a ocupação dos imóveis, não houve entrada ou saída de locatários. A taxa de vacância física permaneceu em 0,8% e o prazo médio dos contratos ativos (WALE) ficou em 9,8 anos.
Apesar disso, segue em andamento o processo de devolução da loja Mineirão Rio Branco, prevista para ocorrer nos próximos meses após a conclusão de obras de adaptação.
Outro ponto de destaque foi a revisão de seis contratos de locação com o grupo DMA. A gestão identificou defasagem nos valores cobrados em comparação com o mercado e contratou uma consultoria para conduzir as negociações.
Após tentativas sem resposta por parte do inquilino, ações revisionais foram ajuizadas, uma para cada loja. O avanço dos processos já resultou na manifestação do locatário em buscar um acordo. Caso as tratativas sejam concluídas com sucesso, a gestão do HGRU11 diz que pretende divulgar em breve informações detalhadas sobre a atualização desses aluguéis.
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