O fundo imobiliário VINO11 confirmou a manutenção da distribuição de R$ 0,05 por cota pelo terceiro mês consecutivo, reforçando a consistência de sua política de dividendos.
O pagamento será efetuado em 14 de outubro de 2025, com direito assegurado aos investidores posicionados até 30 de setembro, data de corte definida pela gestão.
Com base no preço de fechamento de R$ 5,14 em setembro, o yield mensal do fundo atinge 0,97%, refletindo a relação entre o provento e a cotação de referência.
Nos últimos 12 meses, os dividendos do VINO11 somaram R$ 0,635 por cota, enquanto a média mensal dos dois anos anteriores ficou em R$ 0,05315, mostrando estabilidade próxima do patamar atual.
As distribuições seguem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, conforme a legislação aplicável aos FIIs, o que potencializa o retorno líquido ao cotista. Essa característica tributária permanece como um diferencial competitivo no segmento de fundos imobiliários.
Dividendos do VINO11: novidades da carteira
Movimentações relevantes marcaram agosto na carteira do fundo imobiliário VINO11, com destaque para o ativo BM336. A Vinci Compass estendeu sua locação até 2030 em área de 2.680 m², com aluguel reajustado para R$ 318/m² a partir de setembro. No mesmo imóvel, a empresa firmou novo contrato para 217 m² no 4º andar, espaço que não possuía renovação vigente.
A carteira também registrou a renovação com a Austral (745 m² no 3º andar), com contrato padrão até agosto de 2030. Além disso, Capstone (745 m² no 2º andar) e Statkraft (529 m² no 4º andar) migraram de sublocatárias para inquilinas diretas, com vencimentos em maio de 2028 e janeiro de 2030, respectivamente, fortalecendo a previsibilidade de receitas.
Essas operações seguiram o procedimento aprovado em assembleia de 2019 para transações com partes relacionadas. Mesmo com a reestruturação, os aluguéis foram adequados ao mercado, implicando redução média de 23% frente aos valores anteriores, movimento que já estava contemplado nas projeções de performance da gestão.
A administração do VINO11 reiterou que o impacto dessas mudanças não altera as expectativas de distribuição futura, mantendo a orientação de estabilidade nos dividendos e foco na ocupação dos ativos estratégicos.
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