Um levantamento da Quantum Finance mostra que diversos ETFs listados na B3 têm apresentado desempenho superior ao dos principais índices norte-americanos neste ano.
Enquanto o S&P 500 acumula alta de 9,9% e o Nasdaq 100 sobe 11,9% até 26 de agosto de 2025, ao menos 50 ETFs brasileiros superaram o índice tecnológico e 51 registraram retorno acima dos dois benchmarks.
Nome | Ticker | Gestão | Benchmark | Retorno 02/01/2025 até 25/08/2025 |
TRG SMIC CAPCI | TRIG11 | Trígono Capital | Teva Ações Micro Caps | 29,70% |
B-INDEX MORNINGSTAR SETORES DEFENSIVOS | BDEF11 | Banco Bradesco | Morningstar BR Defensive Sectors Equal Weighted | 27,89% |
IT NOW IFNC CI | FIND11 | Itaú Asset Management | IFNC | 26,60% |
ISHARES ECOO CI | ECOO11 | BlackRock | ICO2 | 24,08% |
BB ETF ÍNDICE FUTURO DE BOI GORDO B3 FDO DE ÍNDICE | BBOI11 | BB Asset Management | Futuro de Boi Gordo B3 | 22,99% |
BTG DIV REALCI | TIRB11 | BTG Pactual Asset Management | Teva Dividendos Ativos Reais Listados | 22,86% |
INVESTO MARKETVECTOR BRAZIL DOMESTIC EXPOSURE ETF | BDOM11 | Investo | MarketVector Brazil Domestic Exposure BRL | 22,70% |
IT NOW SMALLCI | SMAC11 | Itaú Asset Management | SMLL | 21,77% |
IT NOW ISE CI | ISUS11 | Itaú Asset Management | ISE | 21,68% |
ISHARES SMAL CI | SMAL11 | BlackRock | SMLL | 21,37% |
Diversas gestoras – como Trígono, Itaú Asset, Investo, BlackRock entre outros, possuem produtos de segmentos como ações de smallcaps, bancos, commodities e etc.
Entre os destaques está o TRIG11, da Trígono Capital, que acompanha empresas de microcaps brasileiras e acumula valorização de 29,7% em 2025, quase o triplo do desempenho do S&P 500 no período.
Outro caso é o BDEF11, do Bradesco, que replica o Morningstar Defensive Sectors Index no Brasil e já soma ganhos de 27,9%, refletindo a força de setores mais resilientes da economia.
O setor financeiro também puxou ganhos relevantes. O FIND11, do Itaú Asset Management, que acompanha o índice IFNC, apresenta retorno de 26,6% no ano. Na lista, a gestora também teve outros dois fundos que bateram os índices internacionais, como o SMAC11 e ISUS11.
O ECOO11, da BlackRock, voltado para empresas com foco em práticas ambientais (ICO2), valorizou 24%.
Chamam a atenção ainda os ETFs atrelados ao agronegócio e commodities. O BBOI11, da BB Asset, que segue contratos futuros de boi gordo na B3, acumula ganhos de 22,9%.
O BDOM11, da Investo, também está entre os ETFs que bateram os índices estrangeiros, com retorno de 22,70%.
Por que investir em ETFs?
Os ETFs, ou Exchange-Traded Funds, são uma opção de investimento cada vez mais popular devido às suas diversas vantagens.
Uma das principais razões para investir em ETFs é a diversificação que eles proporcionam. Ao investir em um ETF, o investidor está adquirindo uma cesta de ativos que pode incluir ações, títulos de renda fixa, commodities, entre outros, o que ajuda a reduzir o risco em comparação com investimentos individuais.
Além disso, os ETFs são conhecidos por sua liquidez, pois são negociados na bolsa de valores. Os fundos de índice costumam ter taxas de administração mais baixas do que fundos de investimento tradicionais, o que pode resultar em uma rentabilidade maior a longo prazo.
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