Elon Musk costuma ter um bom nível de acerto em suas previsões. E conhece bem o mercado de energia, que soube explorar para transformar a Tesla na primeira montadora de sucesso global com produção exclusiva de veículos elétricos. E nesta semana ele deu uma declaração sobre energia solar que pode incentivar investidores a antecipar seus ganhos numa oportunidade que já está disponível na B3, a um custo bastante acessível.
Em seu perfil no X, Musk escreveu: “Solar is ~100% of energy long-term”. Em tradução livre, disse que energia solar será responsável por atender a 100% da demanda global de energia no longo prazo. E não só uma bravata: ela serviu como um comentário de endosso (um retuíte, na linguagem da rede) a uma postagem do pesquisador Nicolas Fulghum.
Ele apresentou um gráfico da Ember Erengy, consultoria em que trabalha, que ilustra como a energia solar levou apenas 8 anos para saltar de 100 TWh para 1.000 TWh de geração global, e apenas mais 3 anos para dobrar novamente a produção, atingindo 2.000 TWh.
Essa curva de crescimento supera qualquer outra fonte de eletricidade na história moderna, incluindo gás natural, carvão e até mesmo energia nuclear. A razão por trás desse avanço está na combinação entre a queda de custo dos equipamentos, o avanço das tecnologias de armazenamento e um novo modelo de geração: distribuída, pulverizada, conectada diretamente ao consumidor — e não mais dependente de grandes obras estatais ou usinas centralizadas.
Elon Musk, gostaria de conhecer uma oportunidade no Brasil?
E o Brasil está no centro desse movimento. Com enorme área e sol abundante, tarifas caras e incentivos regulatórios, o país vive um boom da geração distribuída solar, principalmente para empresas de pequeno e médio porte. Neste contexto, o SNEL11, fundo imobiliário listado na B3 e focado exclusivamente em ativos de energia solar, aparece como uma forma simples e acessível de se expor a essa transformação.
O SNEL11 tem como tese de investimentos a construção e a aquisição de usinas solares que são alugadas por contratos de longo prazo para estabelecimentos, como supermercados, galpões logísticos, padarias e redes de farmácias. Isso garante ao fundo previsibilidade de receita e alta recorrência de distribuição.
Com cotas negociadas em torno de R$ 8,60 e um guidance de dividendos entre 1,16% e 1,28% ao mês, segundo o último relatório gerencial, o fundo alia retorno expressivo a uma tese de crescimento estrutural.
“Estamos diante de um movimento de transição energética irreversível. E o SNEL11 é o veículo que democratiza o acesso do investidor a essa nova infraestrutura”, aponta Guilherme Barbieri, gestor do fundo:
A fala de Elon Musk é uma realidade. E, para o investidor brasileiro, já não é mais necessário esperar por ETFs globais, projetos complexos ou startups de alto risco para lucrar com o mercado de energia solar. A disrupção está facilmente acessível, com liquidez diária e lastro real.
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