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Dólar encerra em alta de 1,618% e fecha negociado a R$ 4,10

Dólar encerra em queda de 2,243%, cotado em R$ 5,318

Dólar encerra em queda de 2,243%, cotado em R$ 5,318

O dólar fechou esta sexta-feira (17) em alta de 1,618 %, negociado a R$ 4,1019. No ano, a moeda estrangeira já acumula uma elevação de 5,81%. A piora dos indicadores econômicos no Brasil e a guerra comercial entre os Estados Unidos e o China tem provocado temores no mercado.

Nesta sessão, a máxima do dólar atingiu R$ 4,1072, o maior patamar da moeda em oito meses. Já a mínima foi de R$ 4,0533, registrado no início do dia.

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Confira o fechamento das principais moedas:

O Banco Central (BC) vendeu nesta sexta-feira todos os 5,05 mil swaps cambiais tradicionais, correspondentes à venda futura de dólares. Ao todo, o BC já rolou US$ 3,030 bilhões de um total de US$ 10,089 bilhões que deverão vencer em julho.

Paulo Guedes e o dólar

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que não há razão para se preocupar com a alta do dólar e a queda do Ibovespa, a Bolsa de São Paulo.

“Se a bolsa cai ou o dólar sobe um pouco, isso é barulho. Ninguém tem de ficar preocupado.  Tem uma dinâmica mais forte, construtiva e positiva (sendo construída na economia brasileira)”, afirmou o ministro em evento no Rio de Janeiro.

Guerra comercial

A China declarou nesta sexta-feira (17) que não tem interesse em negociar com os Estados Unidos a curto prazo. A informação foi publicada em um jornal chinês por meio de uma nota do Partido Comunista. “Sem novos movimentos que mostrem que os Estados Unidos são sinceros, não tem sentido que seus líderes venham a Pequim para negociações comerciais”, informa.

Por outro lado, o secretário do Tesouro americano, Steve Mnuchin, disse que “autoridades americanas provavelmente irão à Pequim em um futuro próximo para continuar as negociações comerciais“. Porém, na sequência, declarou “não ter planos ainda de ir à China

Reforma da Previdência

O relator da reforma da Previdência, o deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse em entrevista para o jornal “Valor Econômico” que o presidente Rodrigo Maia deveria reassumir a articulação da reforma da Previdência.

“Na minha opinião, o líder é o Rodrigo Maia. Ele fala que não é o papel dele, mas pela ausência dessa articulação do governo, ou é ele ou é ele”, disse ao periódico.

Os temores do mercado têm crescido por conta dos desgastes que o governo vem sofrendo. Os investidores temem que o Executivo perca a capacidade política de aprovar a reforma da Previdência, considerada essencial para colocar as contas públicas em dia.

Saiba mais: Previdência: Onyx diz que governo tem votos de sobra para aprovar PEC

Apesar das dificuldades, o ministro da Casa Civil, disse nesta sexta-feira (17) que o governo terá “de sobra” os 308 votos necessários para a reforma da Previdência na Câmara Federal. A declaração ocorreu em Porto Alegre.

Além disso, Lorenzoni afirmou que a reforma deve ser aprovada no primeiro semestre e que a economia gerada pela Previdência deverá ser “superior a R$ 1 trilhão”

 

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