As ações da Direcional (DIRR3) podem subir mais de 27% até o final de 2026, de acordo com relatório divulgado pelo BB Investimentos nesta quinta-feira (25). A instituição elevou o preço-alvo do papel de R$ 14,00 para R$ 20,00, mantendo a recomendação de compra.
No documento, o BB-BI explicou que a revisão incorpora os resultados do segundo trimestre de 2025 da Direcional, além de ajustes em premissas macroeconômicas e operacionais. A atualização considera o bom desempenho recente da companhia e o cenário favorável para o setor de construção.
“Apresentamos nosso preço-alvo de DIRR3 para o final de 2026 de R$ 20,00 (antes R$ 14,00), após incorporarmos os resultados do 2T25 e atualizarmos premissas econômicas em nosso modelo financeiro”, diz o relatório.
Por que o BB-BI revisou o preço-alvo da Direcional (DIRR3)?
O BB-BI destacou o avanço de 13,5% nos lançamentos da companhia no acumulado de 12 meses até junho, alcançando R$ 5 bilhões. No mesmo período, as vendas líquidas consolidadas cresceram 25%, com volume equivalente a 99,3% dos lançamentos.
Outro ponto relevante foi a operação envolvendo a subsidiária Riva. A participação minoritária de cerca de 10% foi vendida a um investidor institucional do setor imobiliário, gerando R$ 265 milhões em caixa. O banco ressaltou que há possibilidade de aumento dessa fatia para 15%, além da expectativa de distribuição dos recursos como dividendos.
O relatório ainda lembrou que a companhia já distribuiu R$ 1,24 por ação em dividendos nos últimos 12 meses, o que equivale a um dividend yield de 7,92% sobre o preço de fechamento de 24 de setembro.
No mercado, as ações da Direcional acumulam alta de 95% em 2025 até 24 de setembro, dia anterior à publicação do relatório, superando a valorização do Ibovespa (+22%) e do IMOB (+65%). O BB-BI destacou que o desempenho reflete margens competitivas, geração de caixa consistente e alavancagem em níveis conservadores.
A instituição manteve recomendação de compra para Direcional (DIRR3) e reiterou a tese de investimento baseada no segmento de baixa renda. Segundo o banco, a companhia se beneficia de programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida, além de apresentar forte atuação em regiões com elevado déficit habitacional.
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