O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, não viajará ao Fórum Econômico Mundial, que será realizado na próxima semana em Davos, na Suíça. O BC divulgou esta informação na tarde desta quinta-feira (16), afirmando não haver “nenhum motivo específico” para a ausência do presidente.
A presença de Campos Neto era esperada. Em 2019, no inicio da gestão Bolsonaro, o presidente do BC foi nomeado assessor especial do ministro da Economia, Paulo Guedes, somente para poder participar do encontro em Davos. Bolsonaro já havia anunciado que este seria o novo presidente do BC, mas o processo de aprovação no Congresso ainda demoraria. Portanto, Campos Neto precisava de um cargo oficial para participar do evento.
Bolsonaro também não irá a Davos
O presidente Jair Bolsonaro cancelou, na última quarta-feira (8), a sua ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, a decisão envolveu um somatório de fatores de segurança, econômicos e políticos.
Saiba mais: Bolsonaro cancela viagem a Davos; Guedes deve comparecer
O porta-voz negou que a decisão seja apenas por aspectos de segurança de Bolsonaro, por conta da tensão internacional após os recentres conflitos entre Estados Unidos e Irã. “Não há qualquer ligação com o fato que ocorreu no Oriente Médio”, afirmou Rego Barros.
O porta-voz afirmou que o presidente irá viajar à Índia neste mês e será recebido como convidado de honra para as celebrações do Dia da República da Índia, no dia 26 de janeiro.
De acordo com Rego Barros, Bolsonaro passou por exames de check-up na manhã do mesmo dia e os resultados foram considerados normais. Além disso, o presidente foi submetido a exames de dermatologia, cardiologia e de gastroenterologia. Não há previsão de que Bolsonaro seja submetido a qualquer cirurgia, concluiu.
É esperado que o ministro da Economia, Paulo Guedes, compareça ao evento mesmo sem o presidente.
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