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China teria ofertado cotas por 10 mi de toneladas de soja dos EUA

China teria ofertado cotas por 10 mi de toneladas de soja dos EUA

China teria ofertado cotas por 10 mi de toneladas de soja dos EUA

A China teria oferecido, nesta terça-feira (22), cotas livres de tarifa para a importação de 10 milhões de toneladas de soja dos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela agência norte-americana “Reuters”.

De acordo com fontes da agência, a concessão para importações de soja dos EUA foi dada a processadores estatais, privados e grandes “tradings” internacionais com plantas de processamento na China em uma reunião com a agência de planejamento governamental do gigante asiático.

O presidente dos EUA, Donald Trump, havia afirmado no começo de outubro que estaria comprando produtos agrícolas do gigante asiático em até US$ 50 bilhões por ano.

Contudo, na semana após essa declaração, a China adquiriu cerca de 480.000 toneladas de soja brasileira. Isso fez com que o mercado norte-americano fosse afetado.

De acordo com uma das fontes da agência: “Os compradores chineses estão comprando muita soja brasileira. O governo estava enviando uma mensagem aos importadores para que fiquem atentos ao cenário geral”.

Tarifas da China contra os EUA

A China quer aplicar US$ 2,4 bilhões (cerca de R$ 9,9 bi) em tarifas contra os Estados Unidos. A informação faz parte de um documento enviado para a Organização Mundial do Comércio (OMC) e divulgada na última segunda-feira (21).

Saiba mais: China quer impor US$ 2,4 bilhões em tarifas sobre produtos dos EUA

As sanções são motivadas por disputas entre a China e o governo do ex-presidente norte-americano Barack Obama. De acordo com o comunicado, os EUA não cumpriram uma determinação da OMC em relação ao embate entre os dois países.

Em abril de 2012, durante a gestão de Obama, Pequim solicitou que a OMC investigasse práticas antidumping dos EUA contra exportações chinesas. Os produtos incluíam painéis solares, torres eólicas e cilindros de aço.

No entanto, o governo estadunidense afirmou que as medidas eram necessárias por conta dos subsídios concedidos pela China a alguns setores da indústria.

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