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BRCO11 reduz lucro, mas mantém patamar de dividendos

BRCO11 divulga resultado de R$ 14,54 milhões

BRCO11 divulga resultado de R$ 14,54 milhões. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário BRCO11 encerrou novembro com resultado líquido de R$ 14,541 milhões, abaixo do mês anterior, quando somou R$ 15,099 milhões. As receitas totais do período atingiram R$ 16,895 milhões, enquanto as despesas somaram R$ 2,354 milhões, refletindo principalmente custos ligados à vacância em imóveis específicos do portfólio.

Com base nesse desempenho, o BRCO11 distribuiu R$ 13,837 milhões aos cotistas, correspondente a R$ 0,87 por cota. A política de distribuição representou 95,2% do lucro caixa gerado no mês, mantendo ritmo semelhante ao observado no semestre, em que o índice acumulado foi de 88,7%, sinalizando disciplina na gestão de proventos.

A receita imobiliária permaneceu estável em relação a outubro. Os gastos operacionais concentraram-se nos custos de vacância dos empreendimentos Bresco Embu e Bresco Canoas, incluindo manutenção, seguros e IPTU dos imóveis vagos. As despesas de vacância do Bresco Canoas, estimadas em outubro, foram apropriadas apenas no resultado de novembro, impactando o comparativo mensal do fundo imobiliário BRCO11.

Considerando a cotação de fechamento, o rendimento distribuído resultou em dividend yield anualizado de 8,9%. Esse patamar reflete o equilíbrio entre geração de caixa operacional e alocação prudente das reservas, além do perfil de contratos e da qualidade de crédito dos locatários.

BRCO11: como está a carteira do fundo

O FII BRCO11 conserva uma reserva relevante de lucro caixa não distribuído, totalizando R$ 28 milhões, ou R$ 1,76 por cota. Essa folga financeira contribui para suavizar eventuais oscilações de resultados e sustentar a previsibilidade dos pagamentos ao longo dos próximos meses.

A carteira do fundo reúne 12 propriedades que somam aproximadamente 472 mil m² de ABL, com potencial de expansão de até 7%. A receita anual estabilizada supera R$ 160 milhões, sendo 63% proveniente de ativos classificados como last mile, o que tende a fortalecer a resiliência operacional em um cenário de demanda logística concentrada em entregas rápidas.

Aproximadamente 30% da ABL está em um raio de 25 km de São Paulo, região estratégica para logística. A vacância física é de 7,7%, com prazo médio remanescente de locação de 4,7 anos e cerca de 38% de contratos atípicos. Mais de 86% dos inquilinos têm grau de investimento, com ratings AAA (br) ou AA (br), e 11 dos 12 imóveis são padrão A+, reforçando a atratividade do fundo imobiliário BRCO11 dentro do segmento de imóveis logísticos.

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