O presidente da República, Jair Bolsonaro, informou nesta segunda-feira (9) que apesar da desistência de enviar um representante do primeiro escalão do governo para a posse do presidente da Argentina, Alberto Fenández, o comércio com o país vizinho não vai mudar.
A posse de Fernández vai acontecer na próxima terça-feira (10). O governo havia confirmado a presença do ministro da Cidadania, Osmar Terra, na cerimônia. No entanto, Terra não vai mais e não houve justificativas. Bolsonaro disse, no Palácio da Alvorada, que a relação comercial com a Argentina não vai mudar.
“Primeiro, eu estou analisando a lista de convidados por parte dele. Quando eu assumi aqui, eu não convidei algumas autoridades também. O nosso comércio com a Argentina vai continuar sendo da mesma forma, sem problema nenhum, não vai interferir em nada”, informou o presidente.
Retorno da esquerda na Argentina é ameça ao Mercosul, diz Bolsonaro
Após as eleições da Argentina, e Fernández com sua vice Cristina Kirchner ganhar, o presidente do Brasil disse que o retorno da chapa de esquerda é uma ameaça ao Mercosul.
De acordo com Bolsonaro, o objetivo do Mercosul é a expansão comercial. Entretanto, se a Argentina se posicionar contrária, será necessário uma reunião com o Uruguai e Paraguai.
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“A nossa ideia é sim, de fato, abrir o mercado e fazer comércio com o mundo todo. O que nós queremos é que a Argentina continue na questão comercial. Caso contrário, podemos nos reunir com Uruguai e o Paraguai“, ressaltou Bolsonaro.
Além disso, o presidente disse ter uma outra alternativa em uma situação que o país vizinho atrapalhe as políticas comerciais do grupo.
“Nós sabemos que a volta da Cristina Kirchner para o governo argentino pode, sim, colocar em risco todo o Mercosul. E se possivelmente colocando em risco todo o Mercosul, repito, possivelmente, você tem de ter uma alternativa de bolso”, completou o Bolsonaro.
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