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Bolsonaro assinará acordos comerciais na Índia, afirma embaixador

O presidente, em seu Twitter, destacou que o PIX "vai permitir transferências eletrônicas em tempo real".

O presidente, em seu Twitter, destacou que o PIX "vai permitir transferências eletrônicas em tempo real".

O Ministério das Relações Exteriores informou, nesta sexta-feira (17), que a viagem do presidente Jair Bolsonaro à Índia, que ocorrerá entre os dias 24 e 27 de janeiro, terá como destaque a assinatura de 10 a 12 acordos ligados ao comércio e investimentos.

O embaixador do governo Bolsonaro, Reinaldo José de Almeida Salgado, secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia afirmou que: “Há muito potencial a ser explorado. Existe algo a melhorar, e isso é um dos objetivos da visita”.

Ambos os países devem assinar acordos para facilitar investimentos mútuos e de cooperação nas áreas de segurança cibernética, bioenergia e saúde, comentou Salgado.

“O objetivo [da viagem de Bolsonaro] é ter esse olhar específico para a Ásia, que é de longe a região mais dinâmica do mundo e também uma região que tem 65% da população mundial. Com a Índia, ainda temos muito espaço para melhorar o comércio”, completou o diplomata.

A comitiva presidencial contará com, no mínimo, seis ministros:

O governo também afirmou que, apesar de trabalhar para isso, Bolsonaro não deve anunciar durante a viagem a isenção de visto de entrada para turistas indianos, já que ainda estão em andamento estudos que permitam viabilizar a medida.

“No momento atual não estou seguro de que esta análise interna poderá ser concluída antes da visita”, comentou o embaixador do governo Bolsonaro.

Bolsonaro cancela viagem a Davos

O presidente Jair Bolsonaro cancelou, no dia 8 de janeiro, a sua ida ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. De acordo com o porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, a decisão envolveu um somatório de fatores de segurança, econômicos e políticos.

Saiba mais: Bolsonaro cancela viagem a Davos; Guedes deve comparecer

O porta-voz negou que a decisão seja apenas por aspectos de segurança de Bolsonaro, por conta da tensão internacional após os recentres conflitos entre Estados Unidos e Irã. “Não há qualquer ligação com o fato que ocorreu no Oriente Médio”, afirmou Rego Barros.

É esperado que o ministro da Economia, Paulo Guedes, compareça ao evento mesmo sem o Bolsonaro.

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