O Bitcoin renovou seu recorde de preço na madrugada desta sexta-feira (11), ao ser negociado por volta das 3h acima dos US$ 118 mil.
Ao longo de 2025, a maior das criptomoedas já acumulava fortes ganhos. No entanto, o forte avanço recente do Bitcoin marca uma nova etapa no ciclo de alta, sustentado por fatores como adoção institucional, fluxo em ETFs e cenário técnico favorável.
Por que o Bitcoin está subindo?
A valorização recente do Bitcoin está ligada a uma combinação de fatores técnicos e estruturais.
De acordo com o relatório assinado pelos analistas Matheus Parizotto, João Galhardo e Lucas Costa, três fatores estão contribuindo para a forte alta da criptomoeda: o impacto positivo do cessar-fogo no Oriente Médio, a criação de reservas estratégicas de Bitcoin nos EUA e o aumento da alocação do ativo por empresas listadas em bolsa.
A gestora Bitwise aponta que, só no segundo trimestre, companhias adicionaram 159 mil BTC às suas tesourarias, totalizando 847 mil unidades — cerca de 4% da oferta total. Empresas como MicroStrategy, MARA Holdings, GameStop e Trump Media estão entre as principais compradoras.
Projeções para o Bitcoin em 2025
Mesmo após atingir sua maior cotação histórica, o Bitcoin hoje ainda tem espaço para valorização, segundo analistas. A Mynt estima que, se o cenário técnico continuar favorável, o ativo pode romper os US$ 120 mil nos próximos dias.
De acordo com o relatório da plataforma, “a primeira resistência importante e alvo estratégico para realização parcial de lucros é a faixa de US$ 112 mil, atual máxima histórica. Superando esse patamar, projetamos como alvo principal da operação a faixa próxima de US$ 120.400”.
Já a Hashdex, gestora de criptoativos, projeta que o preço pode ir além. “Novos catalisadores, incluindo mais plataformas institucionais oferecendo acesso ao Bitcoin, podem levar o preço da criptomoeda para US$ 140 mil ou mais ainda este ano”, avalia Gerry O’Shea, chefe de análise global da empresa, em nota.
Para quem pensa em investir em Bitcoin, é sempre importante lembrar que o mercado de criptomoedas apresenta forte volatilidade, e fatores como a divulgação do índice de inflação dos EUA, prevista para o próximo dia 15, podem gerar oscilações de curto prazo no preço do ativo.
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