Com aumento de 52,2% no lucro do segundo trimestre, para R$ 5,039 bilhões em um ano, o Banco do Brasil (BBAS3) teve recomendação de compra reiterada pela XP, com um preço-alvo de R$ 52,00. Trata-se de uma valorização de 65,55% em relação ao valor da ação no fechamento de mercado de quarta-feira (R$ 31,41), dia da divulgação do balanço.
Em relatório, a XP afirma que o lucro veio acima do consenso do mercado, que apresentou oito estimativas na faixa dos R$ 4,4 bilhões. Além dos bons resultados, a corretora aponta para boa qualidade de ganhos do Banco do Brasil pelos seguintes motivos:
- não houve consumo de cobertura;
- apresentou melhoria de custos; e
- taxas recuperadas.
Além disso, o banco revisou para cima seu guidance de lucro, em linha com as estimativas atualizadas recentemente pela corretora, na faixa dos R$ 20 bilhões ao final de 2021.
“No geral, esperamos uma reação positiva do mercado e reiteramos nossa classificação de compra com um preço-alvo de R$ 52,00, pois vemos o banco negociando barato a 4,5x P/L, embora os fundamentos pareçam sólidos”, informa a XP em relatório.
O Banco do Brasil decidiu revisar seu guidance para cima, com o lucro agora possivelmente atingindo o recorde de R$ 20 bilhões em 2021. “Com isso, esperamos uma revisão do lucro por parte do mercado, o que pode beneficiar as ações do Banco do Brasl”, informa a corretora.
Pagamento de dividendos
O Banco do Brasil aprovou a distribuição de R$ 986.103.079,28 em juros sobre o capital próprio (JCP) relativos ao segundo trimestre desse ano. O montante total corresponde a pouco mais de R$ 0,3455 por ação BBAS3.
O valor do JCP, porém, será atualizado pela taxa Selic até a data do pagamento. Além disso, os juros sobre o capital próprio estão sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%.
O pagamento está marcado para o dia 31 de agosto, mas apenas os investidores que tiverem ações do Banco do Brasil ao final do dia 23 de agosto terão direito de receber a remuneração.
Cotação do Banco do Brasil
Nesta quinta-feira (05), a ação do Banco do Brasil (BBAS3) fechou em queda d 1,78%, valendo R$ 30,85. O papel do banco acumula queda de 19,33% no ano, frente ao fechamento a R$ 38,80 no final de dezembro de 2020.
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