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Banco do Brasil (BBAS3) vai liberar até R$ 103 bilhões em crédito rural

'Chuva de resultados': Banco do Brasil (BBAS3), Oi (OIBR3) e mais 70 empresas divulgam balanço do 1T24

Banco do Brasil (BBAS3) Foto: Pinterest

O Banco do Brasil (BBAS3) prevê desembolsar um montante recorde de até R$ 103 bilhões em crédito rural nesta safra 2020/21, que se encerra em 30 de junho. Segundo entrevista do vice-presidente de agronegócios e governo do BB, João Rabelo, ao jornal Valor Econômico, a expectativa vai de R$ 95 bilhões a R$ 103 bilhões, impulsionada pelos bons resultados da colheitas e pela alta nos preços das commodities agrícolas.

Além disso, o avanço dos canais digitais nesta frente em meio à pandemia ajudaram nos resultados, inclusive com a emissão de Cédulas de Produto Rural (CPR). Na safra anterior, o volume de crédito rural ficou em R$ 93,5 bilhões.

Entre julho de 2020 a fevereiro de 2021, o Banco do Brasil emprestou R$ 58,7 bilhões, 12% acima do mesmo período do ciclo anterior.

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Carteira de agronegócios do Banco do Brasil deve chegar a R$ 210 bilhões

A carteira de agronegócios do Banco do Brasil passou de R$ 160 bilhões no ano passado para R$ 190 bilhões em fevereiro de 2021. A expectativa é chegar a R$ 210 bilhões no final deste ano. Sobre as emissões de CRPs, o volume também aumentou.

Na safra passada, foram R$ 5,5 bilhões, e nos oito primeiros meses deste ciclo já chegaram a R$ 4,1 bilhões, sendo 80% das emissões feitas de forma digital. As operações são feitas com recursos da poupança livre e de LCAs, segundo a reportagem.

 

O executivo do Banco do Brasil disse ao jornal que pretende ampliar a contratação digital de crédito, que hoje representa cerca de 20% dos desembolsos de crédito rural. Para isso, pretende simplificar o processo e reduzir as exigências para este tipo de operação.

No ano passado, em meio à pandemia, o banco teve uma experiência bem-sucedida com a feira virtual de venda de máquinas, que movimentou R$ 150 milhões.

Outra edição deve ocorrer no segundo semestre deste ano, com maior agilidade nas negociações, segundo o executivo do Banco do Brasil, na entrevista ao jornal.

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