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B3: Escritórios lançam petição contra aumento de taxas na bolsa de valores

O Ibovespa travou as negociações após uma queda de 18,97% e todas as ações entraram em leilão. Clique aqui para saber mais.

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Os escritórios B2 Advisors e Blue Star lançaram na última quarta-feira (20) uma petição contra a revisão de taxas da B3. O aumento entrou em vigor nesta semana.

De acordo com as empresas, a elevação das taxas irá favorecer as instituições e operadores de alta frequência em prol dos investidores iniciantes.  Isso porque os investidores que negociam um elevado número de contratos não serão tão afetados pela medida anunciada pela B3.

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“Em resumo quem opera pouco paga mais e quem opera muito, paga bem menos. Movimento completamente contrário ao crescimento de pessoas físicas na bolsa”, informa o manifesto publicado junto com a petição.

Minicontrados de índice e o dólar deveram ser impactados pela medida. O objetivo da petição é chamar atenção das corretoras para a defesa do trader de pessoa física.

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“Enquanto as corretoras se movimentam para tentar ajudar os clientes diminuindo os valores de corretagem, a bolsa enxerga oportunidade e aumenta as taxas do seu lado”, informa o texto.

Segundo os escritórios, o cliente precisa negociar em torno de 150 contratos por dia durante 21 dia para chegar a mesma taxa que tinha antes. Em relação ao dólar, o valor da taxa de um contrato passou de R$ 0,42 para R$ 0,82.

B3

Em 2018, a B3 publicou um ofício sobre o aumento. No documento, a operadora diz que as principais características da tarifação anterior foram implantadas há pelo menos sete anos.

“Ao longo desse período, observaram-se mudanças relevantes no mercado e no comportamento dos investidores”, informa o documento. De acordo com a B3, houve um crescimento do volume e aumento da participação dos minicontratos. O produto Ibovespa passou de 19% do total para 85% em 2018. Além disso, o minidólar obteve crescimento de 6,823%.

Esse movimento criou distorções segundo a B3, como preços desalinhados em relação ao mercado internacional e o consumo de infraestrutura desproporcional à geração de receita.

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“Gerou-se, portanto, desalinhamento entre as receitas e o consumo de capacidade. Diante disso, a B3 revisou a tarifação dos produtos referenciados em dólar dos Estados Unidos e em Ibovespa, visando solucionar as distorções descritas acima”, conclui a nota.

 

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