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Após críticas de Paulo Guedes, FMI vai fechar seu escritório no Brasil

Guedes diz que desempenho da economia foi bem melhor durante governo Bolsonaro

Paulo Guedes Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após as críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quinta-feira (16) que vai fechar seu escritório no Brasil. O fundo deve encerrar as suas atividades em 30 de junho de 2022.

O escritório do FMI, cujo a sede é em Brasília, é uma representação de embaixada do FMI no Brasil. O anúncio acontece em meios a críticas de Guedes sobre as estimativas do fundo à  economia brasileira.

O ministro fez críticas alegando que o organismo havia previsto queda de 10% do PIB Brasileiro no ano passado e recuo de 4% para a economia inglesa. No fim, segundo ele, a economia brasileira caiu 4% e a inglesa, 9,2%.

“Que eles vão fazer as previsões deles em outro lugar. Só não foi embora porque talvez gostem do futebol, da feijoada e de bom papo”, disse Guedes durante uma rápida entrevista coletiva, na quarta-feira (15), que ele concedeu à imprensa, ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, após terem participado de evento na Fiesp, onde também estiveram outros ministros e o presidente Jair Bolsonaro.

Guedes rebate críticas do futuro diretor do FMI no Hemisfério Ocidental

O ministro também rebateu críticas que, segundo ele, teriam sido feitas à economia brasileira pelo ex-presidente do Banco Central (BC), que deve assumir em breve o cargo de diretor para o Hemisfério Ocidental do FMI, Ilan Goldfajn.

“Eu não li a reportagem, mas fiquei sabendo das críticas de um ex-presidente do Banco Central. Eu vou falar, é o Ilan Goldfajn. Ele é um amigo, mas em época de política todo mundo critica e o Ilan também tem o direito de criticar. Mas já que tem um brasileiro que critica o Brasil indo para o FMI, ele não precisa mais ficar aqui”, disparou Guedes.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a decisão de fechar o escritório do FMI no País confirma a declaração do ministro da Economia de que o governo pediu ao órgão internacional para dispensar sua missão no Brasil.

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