O ano de 2019 foi repleto de mudanças para a Springs Global. Em março, houve a combinação de suas operações com a Keeco na América do Norte, na qual a Springs recebeu parte em dinheiro e parte em ações da companhia combinada.
O EBITDA em 2019 alcançou R$ 458,3 milhões, sendo R$ 177,7 milhões de operações continuadas e R$ 280,6 milhões de operações descontinuadas. O EBITDA recorrente, excluindo a combinação e venda de ativos, foi de R$ 191,8 milhões, aumento de 48,6% quando comparado a 2018.
A receita líquida consolidada foi de R$ 1,422 bilhões, crescimento de 3,8% em relação a 2018.
Fonte: Springs Global
Em 2019, 70% da receita foi proveniente do atacado brasileiro, 19% do varejo brasileiro e 11% do atacado na Argentina.
Em junho de 2019, foram consolidadas duas unidades industriais no Brasil, que permitiram alcançar maiores ganhos de produtividade, o que se traduziu em uma margem bruta de 35,3% no quarto trimestre.
A Springs Global encerrou o 4T19 com uma dívida líquida de 741,4 milhões e com uma dívida líquida/EBITDA recorrente em 3,8 vezes.
No ano, a companhia também começou a comercializar produtos não têxteis através de canais digitais, como produtos de cozinha e mesa posta e objetos de decoração.
Quanto aos recursos humanos, a companhia foi capaz de reduzir o número de colaboradores, muito em função da combinação dos negócios na América do Norte. A Springs Global encerrou o ano com 8.163 colaboradores diretos.
Fonte: Springs Global
A companhia tem focado no crescimento dos seus canais digitais. As vendas de e-commerce cresceram 73% no ano e, no 4T19, representaram 17% da receita sell-out do varejo.
A geração livre de caixa no ano foi de R$ 223,6 milhões, com influência positiva da combinação de seus ativos norte-americanos, que teve os recursos recebidos em dinheiro utilizados para reduzir a dívida líquida.
No 2T19, começaram a ser compensados os créditos de recuperação de impostos, no valor de R$ 208,9 milhões.
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