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Radar do Mercado: Engie (EGIE3) aumenta sua participação na TAG

Na segunda-feira (20/07), a Engie Brasil Energia assinou um contrato, junto de outras companhias, para a aquisição da participação minoritária de 10% da Petrobras na Transportadora Associada de Gás (TAG).

A aquisição da participação acionária de 10% pelos compradores seguiu de maneira proporcional à participação deles na TAG. Dessa forma, a Engie adquiriu 3,25%; a GDF Internacional, 3,25%; e a Caisse de dépot et placement du Québec (CDPQ), 3,5%.

Com a operação, a Petrobras deixa de integrar o quadro acionário da TAG. Assim, a nova disposição desse quadro é apresentada a seguir.

A operação de aquisição dos 10% de participação da Petrobras custou pouco mais de R$ 1 bilhão e foi paga pelos compradores na data de assinatura do contrato (20/07). À Engie, coube o pagamento de cerca de R$ 327,1 milhões referentes à participação de 3,25%.

A história da Engie com o setor de gás natural teve início em junho de 2019, quando a companhia concluiu a compra de 29,25% da TAG. Tal estratégia de entrada no segmento se mostrou bastante interessante à medida que um complemento de suas receitas foi configurado.

Se analisarmos o desempenho do Ebitda da Engie no primeiro trimestre desse ano, podemos perceber que houve um impacto positivo da ordem de R$ 103 milhões em razão da equivalência patrimonial da TAG. O valor representou aproximadamente 7,8% do Ebitda da companhia no período.

Um fato interessante de se notar é que a Engie também tem entrado no setor de transmissão de energia – movimento iniciado em 2017, com a aquisição de cerca de 1.000 km em linhas de transmissão no Paraná. Recentemente, venceu uma licitação para a construção de uma rede de transmissão de 1.800 km no Norte do país.

Assim, apesar de sua principal fonte de receitas ser a geração de energia, a Engie tem adentrado os setores de gás natural e de transmissão de energia, o que tem sido muito interessante para complementar suas receitas.

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