Morning Call: Dólar, Petrobras, Banco Central, PIB (EUA) e Resultados trimestrais

Suno Research

25/02/2021 08:44

Atualizado em: 02/03/2021 12:50

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“O mercado de ações é um dispositivo de transferência de dinheiro do impaciente para o paciente”.

— Warren Buffett

O que aconteceu nas últimas 24 horas?

A moeda americana teve queda de 0,39% na quarta-feira (24/02), fechando aos R$ 5,4207.

O mercado reagiu positivamente à entrega da Medida Provisória que pode agilizar a privatização da Eletrobras por parte do Governo Federal.
Diante dessa notícia, o mercado externo aliviou sua sensação de risco com relação ao Brasil.
Esse foi o segundo dia consecutivo de queda do dólar ante o real, após a forte valorização vista na segunda-feira (22/02).
Além disso, o cenário otimista impulsionou uma alta de 0,38% no Ibovespa na quarta-feira (24/02). O índice fechou aos 115.667,78 pontos.

A Petrobras divulgou seus resultados para o quarto trimestre de 2020 e para o ano como um todo na quarta-feira (24/02).

A receita de vendas da companhia totalizou R$ 74,97 bilhões no 4T20, uma redução de 8,3% se comparado ao 4T19.
Já no consolidado do ano de 2020, a receita de vendas da Petrobras foi de aproximadamente R$272,07 bilhões, 10% inferior à observada em 2019.
O Ebitda ajustado recorrente da Petrobras contabilizou R$ 35,098 bilhões no 4T20, uma diminuição de 5,8% ante o 4T19.
Seu lucro líquido no 4T20 foi de R$ 59,9 bilhões, um crescimento de 634,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Já em 2020 inteiro, a Petrobras informou um lucro líquido de R$ 7,1 bilhões, registrando redução de 82,3% ante 2019.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou na quarta-feira (24/02) o projeto de lei que garante a autonomia do Banco Central (BC).

O projeto havia sido aprovado na Câmara dos deputados no início de fevereiro.
Com a autonomia aprovada, os presidentes do Banco Central terão mandatos de quatro anos não coincidentes com o mandato do presidente do Brasil.
Após essa mudança, o Banco Central do Brasil parecerá mais com os BCs de outros países, como Estados Unidos e Reino Unido, bem como o da União Europeia (UE).
Roberto Campos Neto: “A literatura econômica e a experiência internacional mostram que a autonomia dos bancos centrais está associada a uma inflação mais baixa e menos volátil, sem prejuízos ao crescimento econômico”.