Por que os FIAgro pagam tão bem?

Entenda o porquê este produto rende 145% do CDI

Ainda que seja um produto “novo” no mercado, pois seu lançamento ocorreu em 2021, o FIAgro se tornou um ativo de destaque no segmento, especialmente pelo seu rendimento.

Dessa forma, diferentes perfis de investidores buscam cada vez mais este produto, afinal, pode ser útil tanto para rentabilidade, quanto para diversificação em um portfólio de investimentos.

Todavia, antes de investir neste produto, é útil entender o que ele é e, especialmente, o porquê de ser ativo com um rendimento tão interessante para os investidores do mercado.

O Fundo de Investimento em Cadeias Agroindustriais, ou FIAgro, é um ativo que capta recursos de investidores do mercado e direciona para o setor agroindustrial.

O que é um FIAgro?

Em suma, o objetivo deste produto é funcionar como um fundo para o segmento, isto é, aumentar o acesso do setor agroindustrial aos recursos financeiros vindos dos investidores do mercado.

Assim, estes recursos podem ser voltados tanto para investimentos líquidos do segmento, quanto em private equity em sociedades limitadas, por meio de veículos de investimentos.

Dessa forma, os recursos captados em FIAgro podem ser utilizados na realização de investimentos em atividades de produção do agronegócio, imóveis rurais e maquinários.

Este produto se torna uma alternativa interessante para o investidor que deseja expor seu patrimônio ao setor agroindustrial, especialmente pelo impacto que este segmento possui na economia.

Em novembro de 2022, o dividend yield (DY) dos FIAgro listados na B3 voltou a aumentar, rendendo 1,27% ao mês, 0,2 p.p a mais na comparação com outubro de 2022.

Por que rende tanto?

Uma vez que este produto financeiro é isento do Imposto de Renda (IR), a conta relacionada ao seu rendimento mensal ganha um aspecto a mais, isto é, o gross-up é posto na balança.

Não só isso

De todo modo, a tendência é que o setor agroindustrial siga em alta nos próximos anos, afinal, somente em 2021, este segmento representou 27,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.