Meta de inflação. Como ela funciona no Brasil?

Inflação

Acompanhe e conheça mais sobre a meta de inflação e como ela funciona no Brasil.

O BC tem como meta de inflação o IPCA de 3,25% para 2023, porém, segundo as estimativas do boletim Focus, a inflação deve terminar o ano acima dos 5%.

Qual é a meta de inflação no Brasil?

Ou seja, há uma grande possibilidade da inflação terminar fora da meta novamente, sendo 2023 pode ser o terceiro ano seguido com um IPCA superior à meta.

Vale destacar que além da meta, o BC ainda tem as bandas. Portanto, o IPCA pode variar em até 1,5%. Assim, o IPCA pode ficar no limite de 4,75% ou 1,75%.

A meta de inflação serve para dar maior previsibilidade ao mercado com relação à política monetária do país.

Para que serve a meta de inflação?

Desse modo, um controle sobre a variação dos preços mostra um cenário mais estável com relação à moeda, gerando segurança.

Assim, o BC trabalha analisando a inflação em diferentes prazos, buscando convergir às expectativas para um IPCA dentro da meta.

O CMN, ou Conselho Monetário Nacional, é quem estipula as metas para a inflação no Brasil. Para o BC, cabe colocar a inflação dentro das expectativas.

Quem estipula a meta de inflação?

Por sua vez, o COPOM (Comitê de Política Monetária), que faz parte do BC, faz reuniões a cada 45 dias, para definir a política monetária do país.

Sendo que uma das decisões é com relação à taxa de juro. O juro é um dos principais instrumentos utilizados pelo BC para manter o controle sobre a inflação.

A estrutura da política monetária no Brasil foi elaborada em 1999, durante a presidência de Armínio Fraga no BC e de Pedro Malan no ministério da Fazenda.

Quando foi implantada a meta para inflação?

A política de metas veio em substituição, na política de bandas cambial. Vale destacar que junto à meta de inflação, foi adotado o tripé macroeconômico.

O tripé consiste na meta de inflação, câmbio flutuante e superávit primário.

Por fim, com a independência do Banco Central em 2021, a política monetária ganhou mais força, gerando mais segurança ao mercado financeiro e à moeda nacional.