Do bilhão a falência, como Eike perdeu (quase) tudo?

Em 2012, Eike Batista era conhecido como o sétimo homem mais rico do mundo, com um patrimônio avaliado em 34,5 bilhões de dólares. Em alguns meses, Eike perdeu quase tudo.

A expectativa do mercado sobre as empresas de Eike Batista influenciaram significativamente no aumento patrimonial do empresário.

Empresas não performaram

Com grandes expectativas, a alta das ações inflou o patrimônio, porém, quando os resultados não apareceram, a queda foi iminente.

A petroleira OGX foi aquela que simbolizou a queda de Eike. Outras empresas como , OSX e a mineradora MMX também caíram.

Observando a situação cada vez mais delicada das empresas, as mesas entraram no processo de recuperação judicial.

Recuperação judicial e falência

Inclusive, devido à magnitude das dívidas das empresas, o caso da OGX serve como modelo para credores do exterior.

Mesmo com a recuperação judicial, a MMX não conseguiu se recuperar e teve sua falência decretada em dois estados.

MMX dívida bilionária

Tanto na justiça de Minas Gerais quanto no Rio de Janeiro, a falência da MMX foi decretada. Há uma estimativa, que a dívida total em ambos os estados alcance o valor de 1,2 bilhões de reais.

Com a atualização da Lei de Falências em 2020, ficou mais fácil descaracterizar a pessoa jurídica e ir atrás dos bens da pessoa física. Desse modo, o patrimônio de Eike está em jogo.

Patrimônio pessoal em jogo

Mais recentemente foi descoberto, dentro das empresas de Eike um lote de debêntures. Segundo estimativas, o valor dos títulos pode reduzir consideravelmente a dívida total de Eike.