Como funciona a entrada de novos países em grupos como o Brics?

Brics

Recentemente os Brics adicionaram 6 novos membros à sua composição. Os novos membros são: Argentina, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Etiópia e Egito.

Mas como é possível adicionar mais membros em um grupo como o Brics? Acompanhe e descubra.

Para expandir o grupo e aceitar novos membros, os cinco membros originais, Brasil, África do Sul, China, Rússia e Índia travaram algumas negociações.

No Brics houve muitas negociações

Segundo notícias divulgadas na imprensa, cada um dos países membros possui seus interesses com relação ao grupo e, portanto, os defenderam nessas tratativas.

Todos os novos membros dos Brics já estavam de alguma forma no radar dos países, com a Argentina que é grande parceira do Brasil na América Latina.

Já o Irã e a Arábia Saudita são representantes da Ásia e recentemente voltaram a manter relações diplomáticas, graças à ajuda de outros países, como a China.

Representando o continente africano, dois países foram convidados, trazendo certo equilíbrio ao bloco.

Apesar da adição de 6 novos membros, não foram divulgados os critérios técnicos para o convite e tão pouco se houve a elaboração de alguma regra referente a adição de novos membros.

O G7, grupo dos sete países mais industrializados do planeta, também não possui regras claras com relação à adição de novos membros.

Como funciona a adição de membros  no G7?

Por exemplo, o grupo dos sete países é praticamente o mesmo desde sua criação, em 1975.

De lá para cá, a Rússia chegou a ser convidada e durante bons anos, o país foi membro do grupo.

O convite e a adição da Rússia ao G7 ocorreram entre 1996 e 1997 e a partir daí, o grupo passou a se chamar G8.

Mas, com o conflito na Criméia em 2014, a Rússia foi suspensa do grupo Assim o grupo voltou a se chamar G7.