Chinesa pretende abrir capital nos EUA

Shein

A Shein, empresa chinesa de moda feminina, está planejando abrir seu capital (IPO) nos EUA

A companhia já tinha negado os rumores em junho do ano passado.  Mas, de acordo com fontes da Reuters, o fundador da empresa, Chris Xu, pretende adquirir cidadania de Singapura para contornar as regulamentações chinesas sobre listagem no exterior.

Não há informações sobre o quanto a Shein pretende levantar com a oferta, assim como não foi divulgada nenhuma data para a operação

Para a realização de IPO de qualquer empresa chinesa em listagens internacionais, o regulador chinês deve: - Avaliar e aceitar a proposta, - Verificar se as companhias estão cumprindo ordens relevantes nas áreas de investimento estrangeiro, - Verificar cibersegurança

Se a Shein conseguir oficializar a oferta, seria a primeira grande operação de uma chinesa nos EUA desde julho de 2021, quando os reguladores da China passaram a fiscalizar mais intensamente as listagens no exterior.

Shein se envolve em polêmica

Em agosto de 2021, a Shein foi acusada de roubar mais de 45 designs originais da marca homônima de Bailey Prado, estilista independente norte-americana, com base na Califórnia.

Em seu site, a marca é descrita como uma etiqueta de “luxo moderna com foco em têxteis e crochê manual”. O valor das peças vão até US$ 300, mas 45 modelos extremamente parecidos estavam sendo comercializados pela varejista chinesa por até US$ 20.

Ela (seguidora) me mandou o link para os novos produtos deles (Shein), eu comecei a ver as novidades e percebi que era toda uma coleção copiando as minhas peças

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Scribbled Underline

Disse a estilista Bailey Prado à revista Dazed

Não é incomum que grandes empresas de fast fashion copiem artistas emergentes ou utilizem imagens para estampas que não são originais em suas coleções.