Fim da isenção! Governo vai taxar investimentos livres de IR; veja quais
o que muda?
novo imposto
Na última quarta-feira (11), o governo federal apresentou um novo conjunto de mudanças na tributação de investimentos, substituindo o decreto anterior.
Entre as principais alterações está a unificação da alíquota do Imposto de Renda para aplicações financeiras, tanto em renda fixa quanto variável. A partir de 2026, a taxa única será de 17,5%, substituindo o modelo atual de tributação regressiva.
Além disso, ativos até então isentos, como LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas, passarão a ser tributados em 5%.
No caso de fundos imobiliários (FIIs) e Fiagros, não haverá mais a isenção sobre os dividendos pagos aos cotistas.
A nova regra prevê a cobrança de 5% de IR sobre os rendimentos de FIIs e Fiagros, mesmo para fundos com mais de 50 cotistas e negociados em bolsa, que é a condição exigida atualmente para a isenção.
Para os fundos de infraestrutura (FI-Infra), apesar de não mencioná-los diretamente, o texto indica que os rendimentos e ganhos obtidos por meio desses fundos, que antes eram isentos para pessoa física, também passarão a ser taxados em 5%.
Nos investimentos em renda fixa, como CDBs e títulos do Tesouro Direto, as alíquotas variam entre 22,5% e 15%, conforme o prazo da aplicação.
Com a nova proposta, esse sistema será substituído por uma alíquota única de 17,5%, independentemente da duração dos investimentos. Fundos multimercado e de renda fixa também seguirão essa nova regra.