Vitor Rhein Schirato

Mercado financeiro agrega profissionais com diferentes formações

O mercado financeiro tem, cada vez mais, atraído profissionais de diferentes formações acadêmicas e perfis para conquistar a complementariedade de conhecimentos necessária para a tomada de decisões sobre investimentos

O mercado financeiro tem, cada vez mais, atraído profissionais de diferentes formações acadêmicas e perfis para conquistar a complementariedade de conhecimentos necessária para a tomada de decisões sobre investimentos. Quando o assunto se refere a fundos quantitativos, ou seja, aqueles que usam modelos matemáticos e algoritmos como ferramentas para a gestão das operações financeiras, essa diversidade profissional se torna ainda mais necessária.

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Na Daemon Investments, gestora que conta com o fundo multimercado quantitativo e sistemático Daemon Nous Global, o time é composto por colaboradores com backgrounds variados: alguns estão no mercado financeiro há décadas, outros vieram da academia ou de indústrias não financeiras. A equipe responsável pela gestão do fundo quantitativo é composta por economistas, econometristas, matemáticos, programadores e até engenheiros aeronáuticos. Valorizamos a diversidade de opiniões. Procuramos candidatos com bom pensamento analítico e habilidade para resolver problemas complexos. Não basta saber a teoria e não conseguir usar as ferramentas adequadas para implementar as soluções. Nossas únicas limitações são as atividades que, por determinação regulatória expressa, requerem alguma formação ou experiência específicas.

O critério para a contratação dos profissionais, portanto, não costuma passar por algum curso de graduação em particular. Para nós, o importante é o conjunto certo de habilidades que complementem a equipe e supram as demandas pontuais do momento. Em geral, é comum que alguns cursos de ciências exatas possuam uma afinidade com boa parte das demandas, devido a uma mistura de base matemática e de programação, natural desse tipo de formação acadêmica.

No caso da atuação com fundos quantitativos, a exigência de profissionais seniores com experiência no setor diminui potencialmente as possibilidades de candidatos, já que esse mercado ainda é bastante incipiente no Brasil, principalmente se comparado aos EUA, onde essa indústria ocupa cerca de 30% do mercado de investimentos. Em 2021, os aportes nacionais em fundos desse tipo aumentaram 29% em comparação com 2020, segundo a Anbima. Mas, por enquanto, no Brasil, ainda não há uma grande quantidade de profissionais com uma longa carreira no setor.

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Desafios para a atração de profissionais

Por conta do modelo de negócio, a indústria quantitativa compete diretamente com setores de tecnologia para a contratação de profissionais. O mercado financeiro sempre foi visto com muitas ressalvas por profissionais de fora do setor e o nosso papel também é desmistificar esse estigma, que, no geral, não se aplica a times com perfil tech-intensive como o nosso.

Por fim, para encontrar esses profissionais, aqui na Daemon Investments, priorizamos a interação com a comunidade acadêmica em geral. Esse contato funciona como uma de mão via dupla. Por um lado, nos permite apresentar a empresa, o produto e os desafios da equipe. Por outro, temos um pool de potenciais talentos altamente qualificados para selecionar candidatos para nosso time.

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Nota

Os textos e opiniões publicados na área de colunistas são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a visão do Suno Notícias ou do Grupo Suno.

Vitor Rhein Schirato

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