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    Como investir no exterior em 2023? Aprenda a investir em ativos estrangeiros

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    Fazer investimentos em ativos de fora do país pode ser uma ótima opção para realizar a diversificação de uma carteira de investimentos e para encontrar mais alternativas de rentabilidade. Antes de fazer este tipo de operação, no entanto, é necessário ter algumas noções básicas sobre como investir no exterior.

    Por isso, neste artigo iremos falar um pouco sobre como investir no exterior e também sobre quais são as vantagens de possuir parte dos investimentos fora do Brasil. Assim, será possível entender melhor o porquê de tantos investidores estarem buscando diversificar seus investimentos fora do país.

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    O que é investimento no exterior?

    O que é investimento no exterior?

    O investimento no exterior é toda a alocação de capital que é feita em um país diferente do qual o investidor habita. Ou seja: se um investidor brasileiro investe nos Estados Unidos ou na Ásia, ele está fazendo investimento no exterior.

    Esse tipo de investimento pode ser feito para diversificar capital e ganhar rendimentos em moedas mais fortes, como é o caso do euro e do dólar. É possível, por exemplo, investir em ações internacionais, como Apple, Amazon e Alibaba.

    Existem várias formas de investimento no exterior, seja no Brasil com os BDRs e os ETFs ou diretamente em outros países através de corretoras internacionais.

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    Além disso, investimentos assim requerem pouco capital: não há valor mínimo para investir no exterior, e existem ativos brasileiros mais baratos do que R$100.

    Por fim, investimentos no exterior permitem investir não só em ações, mas em fundos de investimentos, ETFs, Reits, em moeda internacional e até em renda fixa. Isso traz uma variedade de ativos muito grande ao investidor.

    Portanto, fica claro que é fundamental entender o que é investimento no exterior e como fazê-lo da forma apropriada.

    Por que investir no exterior?

    Por que investir no exterior?

    Existem vários motivos para investir no exterior. O primeiro deles é a diversificação: é possível diminuir o risco do seu portfólio, pois o investidor terá menos ativos atrelados ao Brasil.

    Além disso, isso diminui o risco, pois algumas economias são mais estáveis do que a brasileira, como é o caso dos EUA, Japão e países europeus.

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    Há, ainda, a vantagem da exposição do capital à moeda forte: agora é possível ganhar rendimentos em dólar, por exemplo, e ganhar também com a valorização da moeda.

    Por fim, pode-se citar a variedade de ativos disponíveis no exterior: são ações, ativos imobiliários (como REITs), fundos de gestão ativa ou passiva e até mesmo fundos de renda fixa internacional.

    Portanto, há claras vantagens de investir no exterior que atraem cada vez mais brasileiros a alocar capital em outros países.

    Como investir no exterior?

    Como investir no exterior?

    Dependendo do perfil do investidor, a melhor forma de investir no exterior pode ser pela própria corretora do Brasil.

    Por isso, é possível comprar ações de companhias da Europa, da Ásia, da Oceania, enfim, empresas de todo o mundo diretamente das maiores bolsas do mundo, as bolsas americanas NASDAQ e NYSE.

    E além de ações de empresas, há também a possibilidade de adquirir também ETFs (Exchange Traded Funds) de diversos países. Nesse sentido, é possível comprar um ETF de empresas da Turquia ou da Índia diretamente dos EUA.

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    Portanto, abrir conta em uma corretora é considerada por diversos investidores uma das melhores formas de investir no exterior. Afinal, dessa forma o investidor tem acesso à ativos e à empresas de todo o mundo de um lugar só, não sendo necessário ter diversas contas em vários países diferentes.

    Para isso, basta ter a conta em uma corretora americana, enviar os dólares para essa conta e, por fim, investir.

    Investindo no exterior no mercado brasileiro

    Além de criar uma conta em uma corretora no exterior, existem outras formas de ter os investimentos internacionais, fora do país. As principais delas são:

      1. Fundos de Investimentos no Exterior

      Investir em Fundos de Investimentos no Exterior, ou seja, em fundos que possuem em sua carteira ativos de fora do país também é outra forma de se investir em ativos de fora do país. Sendo que essa alternativa evita obrigações com o Banco Central ou o Imposto de Renda.

      Na verdade, essas obrigações continuam existindo, mas a gestora do fundo que se responsabiliza pela burocracia e a gestão da carteira. Tal processo propicia mais comodidade e menor custo — já que os investidores, por sua vez, apenas compram cotas desse fundo.

      Vale destacar que todo o investimento em fundos com investimento no exterior é legalizado, devido ao fato de que os fundos no Exterior são obrigados, pela Comissão de Valores Mobiliários, a incluir a observação “investimento no Exterior” em cada título de ativo. Porém, devido às cobranças, é preciso ter cuidado ao avaliar os fundos investidos, já que as taxas de administração podem ser altas.

        2. ETFs (Exchange Traded Funds)

        Os Exchange Traded Funds (ETFs) são produtos negociados na bolsa que reúnem um conjunto de ações em um mesmo ativo. Com ele, é possível comprar cotas de fundos como se fossem ações.

        Nesse caso, o investidor compra cotas do ETFs, sendo que este é administrado de forma passiva por uma gestora, que segue uma metodologia de investimentos. Em outras palavras, os ETFs possuem uma gestão passiva, seguindo a distribuição de carteira de um respectivo índice.

        Na Bolsa de Valores do Brasil, existem alguns tipos de ETFs para investimento em ações no exterior, sendo eles:

        Estes ETFs negociados na B3 reproduzem os índices de ações S&P 500, que apresentam as 500 maiores empresas listadas na Bolsa dos Estados Unidos. E quanto ao custo, investir em um ETF tem o mesmo custo de comprar uma ação ou fundo imobiliário, considerando na contagem a taxa de corretagem da corretora.

        A diferença é que existe uma taxa cobrada pelas gestoras do ETF para gerenciar todos os investimentos.

          3. BDRs (Brazilian Depositary Receipts)

          Por último, outra forma de investir no exterior é por meio dos BDRs (Brazilian Depositary Receipt), um certificado de depósito de ações estrangeiras negociado na bolsa brasileira em reais e disponível para os investidores de renda variável que desejam investir no exterior. 

          Assim, os BDRs funcionam como recibos dos papéis de companhias que possuem capital aberto em bolsas de valores como a NYSE ou a NASDAQ.

          Vale destacar que esse investimento é uma alternativa para investidores que desejam investir em ações de empresas americanas e se expor ao mercado internacional.

          Por fim, algumas das empresas americanas que possuem BDRs negociados na B3 são:

          • Apple (AAPL34);
          • Google (GOGL34);
          • Microsoft (MSFT34);
          • Meta Platforms (M1TA34);
          • Amazon (AMZO34);
          • Berkshire Hathaway (BERK34).

          Além de ser alternativa de investimento no exterior, eles já estão disponíveis para investidores em geral. Portanto, os BDRs se tornam uma das alternativas para quem deseja acessar companhias do exterior, sem precisar abrir conta em uma corretora estrangeira.

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          Como abrir conta em corretora no exterior?

          Como abrir conta em corretora no exterior?

          É preciso saber como abrir conta em uma corretora no exterior, mais precisamente nos Estados Unidos. Vale mencionar que pessoas têm resistência em relação a isso por conta da língua inglesa.

          Contudo, já adiantamos que essa não é mais uma desculpa para não investir no exterior, visto que diversas corretoras já oferecem plataforma em português. Além disso, o processo de abertura de conta tem sido cada vez mais simples.

          Nesse sentido, atualmente o investidor precisa apenas de uma cópia de seu RG e de um comprovante de endereço para abrir conta em corretora no exterior. Além disso, precisará também de 5 minutos do seu tempo para acessar o site da corretora e preencher os dados de cadastro.

          Por fim, é bom avaliar a lista de corretoras americanas. As principais são:

          1. Avenue

          A Avenue, assim como algumas das outras corretoras, é interessante para aqueles que buscam investir em ativos globais. Ou seja, não apenas ativos de empresas americanas, por exemplo. Isso porque a corretora oferece a possibilidade de investimento em diversos ADRs (American Depositary Receipts), que são uma espécie de ação de companhias de outras partes do mundo. Ao todo, são mais de 3400 ativos disponíveis.

          Outra facilidade da Avenue são os documentos de imposto de renda que foram feitos exatamente para facilitar a declaração de IR no Brasil.

          Vale destacar também que essa corretora não cobra taxa de manutenção de conta. Aquela que existe apenas para manter a conta aberta. E outro destaque é o fato de ela ainda oferecer uma plataforma integrada às contas para envio de dinheiro do Brasil.

          Por fim, as taxas de corretagem cobradas pela Avenue para a compra de ações, ETFs, ADRs, e REITs são:

          • Ordem de até $100,00: $1,00;
          • De $100,01 até 1.000,00: $1,50;
          • De $1.000,01 até $2.000: $4,30;
          • Acima de $2.000,01: $8,60.

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          2. Interactive Brokers

          Outra opção de corretora para investir no exterior é a Interactive Brokers. E ao contrário das corretoras citadas, a Interactive não oferece nenhuma plataforma em português, o que pode, sem dúvida, ser um empecilho para vários investidores.

          Uma das principais vantagens de se investir pela IBKR é o acesso a várias bolsas do mundo, não apenas a NYSE e NASDAQ dos Estados Unidos, mas também bolsas do Canadá, México, Áustria, Israel, Bélgica, Portugal, Itália, Espanha, Alemanha, Holanda, Austrália, Índia, Japão, Hong Kong, Cingapura, e vários outros países.

          3. Charles Schwab

          Por fim, outra opção de corretora nos Estados Unidos é a Charles Schwab. Sendo que ela é mais aconselhada para investidores mais experientes, que possuem mais capital para investir no exterior. Isso porque é preciso de um valor mínimo de US$ 25 mil para negociar ativos.

          Além disso, assim como na Interactive Brokers, a plataforma de abertura de conta e de gerenciamento de investimentos é em inglês.

          Quanto é preciso para investir no exterior?

          Quanto é preciso para investir no exterior?

          De fato: antigamente, o investimento no exterior era visto como algo acessível apenas para investidores que tivessem bastante dinheiro.

          No entanto, isso mudou: agora é possível investir com pouco dinheiro e já começar a aplicar parte do seu portfólio em moeda forte.

          Em primeiro lugar, as corretoras internacionais permitem que o investidor compre frações das ações, então é possível investir com valores muito pequenos: com R$5 ou R$10 já é possível iniciar seu portfólio internacional.

          Por outro lado, nas corretoras brasileiras, é possível comprar ETFs estrangeiros por valores bem acessíveis também: o SPXB11, por exemplo, que permite o investimento em ações do S&P 500 é negociado por menos de R$10 por cota.

          Além disso, os BDRs também estão mais acessíveis: o BDR da Apple custa menos de R$100, enquanto o BDR do Google custa menos de R$50 . Nesse caso, não é possível fracionar.

          Portanto, fica claro que é possível investir no exterior com pouco dinheiro e já diversificar o seu patrimônio de forma simples.

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          Como enviar dinheiro para o exterior?

          Como enviar dinheiro para o exterior?

          Diversos investidores deixam de investir no exterior porque possuem incertezas de como enviar dinheiro para o exterior, em dólar. Contudo, destacamos que esse processo de remessa de dinheiro para a conta em corretora americana é extremamente simples, podendo ser realizado por qualquer investidor.

          As duas principais formas de enviar dinheiro para a corretora no exterior são:

          1. Plataforma da corretora

          A primeira maneira de enviar dinheiro para o exterior é por meio da plataforma de envio de dinheiro do Brasil oferecido pela própria corretora. Nesse caso, a corretora terá um serviço de envio de dinheiro, que normalmente é bastante simples.

          Para isso, o investidor normalmente deve fazer um TED do valor em reais para uma conta no Brasil. Então, depois de um tempo a corretora faz a conversão do dinheiro e credita o valor em dólar na conta do investidor.

          2. Plataformas terceirizadas

          A segunda forma de enviar dinheiro para a corretora no exterior é por meio de plataformas de empresas terceirizadas. Nesse caso, essas empresas que fazem toda a transação, recebendo o valor em reais, fazendo a conversão para dólares e enviando esse dinheiro em dólar diretamente para a conta da corretora.

          Vale destacar, ainda, que as taxas cobradas por essas empresas terceirizadas normalmente são inferiores em relação aos encargos cobrados pelas plataformas próprias das corretoras. Por fim, o processo de envio do dinheiro funciona assim:

          1. Criar uma conta em uma das plataformas de envio de dinheiro para o exterior;
          2. Decidir a quantidade de dólares a ser enviada;
          3. Determinar a conta de destino do dinheiro (a conta da corretora americana);
          4. Fazer um TED (em reais) do valor total de envio para a conta da empresa que fará a transferência aqui no Brasil.

          Então, após realizar o TED, em alguns poucos dias o valor em dólar determinado será recebido diretamente na conta da corretora americana.

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          Vantagens de investir no exterior

          Vantagens de investir no exterior

          Para entender melhor o porquê investir fora do país, é preciso conhecer as vantagens de investir no exterior. Nesse sentido, as principais vantagens de investir fora do Brasil são:

          Diversificação

          Diversificação

          A primeira vantagem de se investir no exterior é a diversificação proporcionada por esse tipo de investimento. Nesse sentido, ela faz com que o investidor não esteja dependente apenas do mercado do seu próprio país.

          Por exemplo, de 2012 até 2016 a bolsa brasileira sofreu bastante, tendo caído mais de 40%. Nesse mesmo período, o dólar saiu da faixa de 1,80 e chegou até quase 4 reais.

          Outra vantagem, é que no mesmo período de 2012 a 2016, o índice S&P cresceu aproximadamente 90% nominal

          Caso um investidor tivesse investimentos no exterior durante esses anos, ele estaria protegido do bear market brasileiro. Além disso, ganharia também com o dólar, que se valorizou quase 100% no período.

          É por isso que essa diversificação geográfica é tão aconselhável. Uma vez que ela permite que haja uma redução de risco de um portfólio de investimentos.

          Redução de risco

          Redução de risco

          A redução de risco permita pelo investimento no exterior vem justamente do fato de ele ser uma forma de diversificação geográfica. Nesse sentido, ele ajuda a eliminar parte do risco sistemático dos investimentos, sendo que:

          • Risco sistemático

            Risco do sistema como um todo, que acabam afetando todas as empresas e tipos de investimentos. Como uma queda no PIB, no consumo, uma recessão, crise política, etc.

          • Risco não sistemático

            Risco específico de um ativo ou de um conjunto de ativos. Por exemplo, setores que possuem o risco de perderem mercado consumidor, ou setores que podem perder subsídios do governo.

          Como pode ser observado, o risco não sistemático é facilmente diluído ao se investir em empresas de diferentes setores. Por outro lado, o risco sistemático atinge toda a economia, não podendo ser diversificado ao se investir dentro de um só país.

          Contudo, ao investir no exterior, o investidor tem a possibilidade de diversificar esse risco sistêmico. Afinal, ele estará se expondo a uma economia diferente. Então, na hipótese de o Brasil passar por uma recessão, parte dos investimentos estarão preservados, fora do país, expostos a uma outra economia.

          Vale destacar, contudo, que não é possível eliminar todo o risco não sistemático. Afinal, existem períodos em que uma crise econômica podem afetar todo o mundo. Por exemplo, a crise de 2008, que não só afetou os Estados Unidos, mas também o Brasil.

          Exposição à economia mundial

          Exposição à economia mundial

          Outra vantagem de se investir no exterior é a possibilidade de se expor a toda economia mundial, e não só à brasileira.

          Isso é importante porque muitas vezes as empresas negociadas na B3, a bolsa brasileira, possuem atuação apenas interna, no Brasil. Ou seja, não são tão impactadas pelo crescimento mundial.

          Contudo, investir em companhias que estão crescendo a nível mundial é bastante interessante. Afinal, dessa forma o investidor consegue se proteger de uma queda do consumo interno e se expor a um mercado consumidor maior – o mundial.

          Por exemplo, ao investir em ações como Apple, Facebook, Google e Microsoft, o investidor se expõe a empresas que possuem grandes avenidas de investimento ao redor de todo o mundo, e não só em um único país.

          Além disso, caso os Estados Unidos passe por uma nova crise financeira, como em 2009, essas empresas americanas sofrem menos do que outras que possuem apenas atuação interna. Afinal, elas podem continuar vendendo em outros país ao redor de todo o mundo menos impactados pela crise.

          Potencial de retorno

          Potencial de retorno

          Mais uma vantagem de investir no exterior é o potencial de retorno que pode ser encontrado em investimentos nas bolsas americanas.

          Isso porque existem literalmente milhares de ações sendo negociadas em NYSE e Nasdaq. E não só de empresas, americanas, mas do mundo todo.

          Por isso, a possibilidade de se encontrar ativos baratos, sendo negociados com uma Valuation atrativo, normalmente é maior. Isso é ainda mais relevante quando a bolsa brasileira sobe muito. Ou seja, quando existem menos oportunidades por aqui.

          Então, ter a flexibilidade de investir no exterior se torna uma vantagem. Afinal, será possível encontrar ativos americanos sendo negociados abaixo do seu valor intrínseco, enquanto os ativos brasileiros estão supervalorizados.

          Variedade de ativos

          Variedade de ativos

          Investindo fora, o investidor tem a possibilidade de investir em grandes empresas com atuação global, e estão em setores ainda não desenvolvidos no Brasil.

          Por exemplo, ao comprar ações da Apple ou da Microsoft, o investidor passa a ter em sua carteira de investimentos companhias fortes no setor de tecnologia. Sendo que, na bolsa brasileira, não temos empresas como essas nesse setor.

          Além do setor de tecnologia, há também o setor de entretenimento, com a Disney e o Netflix, por exemplo. Sendo que também não temos companhias com esse perfil sendo negociada na B3.

          Ou seja, não só é possível ter acesso a uma variedade maior de empresas, mas também a setores de companhias que sequer são desenvolvidos no Brasil.

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          Tipos de investimentos disponíveis no exterior

          Tipos de investimentos disponíveis no exterior

          REITs são empresas que possuem e/ou operam imóveis, ganhando dinheiro através do arrendamento das suas propriedades.
          Além disso, REITs tambem ganham dinheiro através do financiamento de propriedades, como o caso dos Mortgage REITs que compram ou financiam hipotecas, ganhando dinheiro através dos juros desses financiamentos. Nesse sentido, os principais investimentos no exterior são:

          1. Stocks

          As stocks nada mais são que as ações de empresas negociadas nas bolsas de NASDAQ ou NYSE. Esse termo é utilizado no Brasil para distinguir as ações, que seriam os papéis das companhias negociadas na B3, das empresas de capital aberto americanas.

          Então, algumas das stocks de empresas americanas de capital aberto disponíveis para investir no exterior são:

          • Microsoft;
          • Apple;
          • Amazon;
          • Facebook;
          • Berkshire Hathaway;
          • Johnson & Johnson;
          • Visa;
          • Mastercard;
          • Walt Disney;
          • Coca Cola;
          • McDonald’s;
          • Nike;
          • Colgate;
          • Twitter.

          Como pode ser observado, todas essas são grandes empresas de atuação global e que estão presentes na vida de bilhões de pessoas. Esse tipo de companhia não é possível de encontrada na bolsa brasileira.

          2. Reits

          Outro investimento bastante interessante e que tem atraído bastante a atenção de investidores brasileiros são os REITs (Real Estate Investment Trust), que funcionam de forma parecida com os Fundos Imobiliários brasileiros.

          Nesse sentido, os Reits são um tipo de investimento em empresas negociadas na bolsa que possuem atuação no setor imobiliário. Nesse sentido, é possível encontrar Real Estates, por exemplo, que investem em:

          • Lajes corporativas;
          • Centro de dados;
          • Campos de golf;
          • Residências;
          • Hospitais;
          • Florestas;
          • Indústrias;
          • Cassinos;
          • Hotel.

          Então, os REITs compram imóveis como esses citados acima e os alugam para diversos inquilinos, assim como também acontece nos FIIs. A principal diferença é que esse tipo de investimento no exterior permite alavancagem. Ou seja, as empresas podem pegar empréstimos para adquirir novos imóveis, o que não é permitido nos FIIs brasileiros.

          Essa permissão de alavancagem aumenta os potenciais de ganho de um REIT. Afinal, é possível pegar uma dívida a 3% ao ano e conseguir um Cap Rate de 6% ao alugar o imóvel adquirido com o empréstimo, por exemplo.

          Além disso, outro destaque dos Real Estate Investment Trust é a necessidade de distribuição de 90% do lucro líquido aos acionistas. E é justamente por conta dessa regra que os REITs se tornam bons pagadores de dividendos, e o melhor: em dólar.

          Por isso, diversos investidores que procuram gerar renda passiva buscam investir nos Real Estates americanos. Afinal, essa é uma maneira de conseguir uma renda em dólar em um tipo de investimento que foi extremamente rentável ao longo do tempo.

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          3. ETFs (Exchange Traded Funds)

          Outra opção de investimento no exterior são os Exchange Traded Funds, os quais inclusive já mencionamos neste artigo como uma opção de investir no exterior diretamente do Brasil. Contudo, ao investir de uma corretora americana, o investidor tem acesso a uma centena de diferentes ETFs que não estão disponíveis na B3.

          Vale destacar que alguns desses ETFs podem fazer sentido em uma carteira de investimentos. Por isso, vale a pena considerar esse tipo de investimento no exterior.

          Alguns dos principais ETFs negociados na bolsa americana são:

          1. VOO

          O VOO é um Exchange Traded Fund disponível para investir no exterior que é administrado por uma das maiores gestoras americanas, a Vanguard.

          Destaca-se que esse ETF tem o objetivo de replicar o desempenho das 500 maiores empresas americanas em valor de mercado. Ou seja, aquelas listadas no S&P 500.

          A vantagem de investir nesse ETF nos EUA ao invés de investir no ETF do S&P aqui no Brasil (IVVB11 ou SPXI11) é a taxa de administração. Nesse sentido, enquanto esse encargo é de 0,24% aqui, no VOO essa taxa é de 0,03%.

          Por fim, o valor unitário desse ETF americano está na faixa dos 300 dólares.

          2. VNQ

          Outro ETF disponível para investimento no exterior é o VNQ. Também administrado pela Vanguard, esse ETF busca replicar o índice de REITs (Real Estate Investment Trusts) dos Estados Unidos, que são ativos imobiliários americanos.

          Nesse sentido, o VNQ pode ser uma opção para aqueles que procuram diversificar seu patrimônio investido nos Reits. Por fim, o valor unitário desse ETF ronda a casa dos 100 dólares.

          3. NOBL

          Em terceiro lugar está o NOBL, outro ETF americano administrado pela gestora ProShares. Esse ETF possui o objetivo de refletir o desempenho do índice Dividends Aristocrats, que é o índice que reflete a performance das companhias americanas que elevaram a distribuição de dividendos em todos os últimos 25 anos.

          Vale ressaltar que, atualmente, apenas cerca de 50 empresas são englobadas nesse critério e que fazem parte do NOBL. Além disso, todas essas companhias possuem peso igual dentro do ETF e do índice.

          Por fim, destaca-se que a taxa de administração desse ETF é de 0,35% e que suas cotas são negociadas abaixo dos 100 dólares.

          4. URTH

          Por último, está o ETF URTH, que é administrado pela gestora iShares. Esse ETF busca replicar o desempenho do índice MSCI World. Sendo que esse índice reflete, por sua vez, a performance das maiores companhias de capital aberto do mundo dos países desenvolvidos.

          Por isso, esse ETF é uma opção para aqueles que buscam realizar uma diversificação geográfica dos seus investimentos. Afinal, o URTH está diretamente ligado à empresas das maiores companhias do mundo de diversos países, como França, Reino Unido, Japão, EUA, Canadá e China.

          Vale a pena investir no exterior?

          Vale a pena investir no exterior?

          Como pôde ser observado ao longo deste artigo, o investimento no exterior possui uma série de vantagens que fazem sentido para qualquer investidor.  Mas será que vale a pena investir no exterior?

          Como vimos, investir fora gera maior diversificação para os investimentos, reduzindo eventuais risco. Afinal, dessa forma o investidor fica menos refém da economia do seu próprio país.

          Além disso, investir fora também pode possibilitar até mesmo maiores ganhos financeiros em relação aos investimentos no Brasil. Afinal, o investidor pode ganhar de dois lados: na valorização do ativo estrangeiro e na apreciação do dólar. Isso é fundamental, visto que historicamente o dólar, a moeda mais forte do mundo, se valorizou em relação ao real.

          Por fim, outra vantagem de investir fora do país é a possibilidade de investir em boas empresas que possuem atuação global.

          Conclusão sobre investimento no exterior

          Dificilmente podemos afirmar que determinado investimento vale a pena ou não. Afinal, isso depende do tipo de perfil do investidor e de uma série de análises profundas com relação a um ativo.

          Contudo, ao contrário dos outros investimentos, é possível dizer que investir no exterior é algo que vale a pena para todo mundo. Afinal, a diversificação geográfica é algo fundamental para qualquer um.

          Além disso, por conta do histórico de apreciação do dólar em relação ao real, realizar investimentos fora se torna válido para todos. Assim, os investidores conseguem se proteger de eventuais depreciações e crises do Real.

          E então, conseguiu entender melhor sobre como investir no exterior? Deixe abaixo as suas dúvidas e comentários sobre o artigo.

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          Perguntas Frequentes sobre como Investir no Exterior
          Como investir no exterior?

          Para investir no exterior, o investidor possui quatro principais opções. A melhor delas é abrir conta em uma corretora fora do país. Além disso, é possível investir no exterior através de fundos de investimentos, ETFs (Exchange Traded Funds) e BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

          O que é investimento internacional?

          O investimento internacional é quando um investidor aplica seu dinheiro em investimentos fora do seu país. Por exemplo, um brasileiro que compra ações de empresas americanas está realizando um investimento internacional.

          Onde comprar ações de empresas americanas?

          O investidor possui duas formas de comprar ações de empresas americanas. A primeira delas é abrindo conta no exterior e comprando as ações diretamente na bolsa dos Estados Unidos. A segunda forma é comprando BDRs (Brazilian Depositary Receipts), na própria bolsa brasileira.

          Alberto Amparo
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          • Bruno 3 de abril de 2022
            Se vc tivesse investido R$ 1.000,00 em dólar em Abril de 2021 e resgatesse em reais em 1º de Abril de 2022, teria perdido 16% do seu patrimônio. Explico mais abaixo. O que não é dito sobre investimentos no exterior: A pessoa que investe no exterior está exposta à duas oscilações: a do dólar e a do ativo em sí. Supondo que uma pessoa tenha investido R$ 1.000,00 no ETF NOBL em 04/04/2021 e nunca mais tenha feito aportes: 04/04/2021 Investimento...........................................R$ 1.000,00 cambio:................U$ 5,59+U$0,20tx.....$ 5,79 Conversão :................................................... $ 172,71 Cotação ETF NOBL:..................................$ 87,49 Taxa AVENUE aquisição....................(-)$ 1,50 Total investido em dólar no NOBL: U$ 171,21 Qtd de NOBL comprado 1,97:.............U$ 87,49 Operação de Venda do ativo um ano depois: 01/04/2022: Cotação ETF NOBL:................................$ 95,56 Qtd de NOBL comprado 1,97:..........$ 188,25 ( ganho de 9% em dólar comparando com 2021). Taxa AVENUE aquisição.....................(-) $ 1,50 (operação superior à $100,00) Total recebido na operação: ...........$ 186,75 Conversão para o real: Cotação do dólar 01/04/2022:............$ 4,66 Taxa de cambio AVENUE...............(-) $ 0,20 Câmbio contratado:................................$ 4,46 Total em reais ( $186,75 x $4,46) : R$ 832,90 (Perda de 16% do patrimônio em um ano no exterior). Portanto meus caros, não adianta visar apenas a rentabilidade com os ativos americanos é preciso estar de olho tbm na cotação do dólar na entrada, e tbm às txs de cambio de corretagem. O melhor cenário para o investidor é investir no exterior com dóla baixo e ganhar tanto na valorização cambial, qto na valorização do ativo investido. A hr de entrada seria agora com dóla na casa dos $ 4,66 é isso.Responder
          • Hugo Freire 9 de setembro de 2022
            E tem como fazer o inverso?ou seja sendo eu estrangeiro e morando no estrangeiro e quero investir em fiis em ações em tesouro é possível o fazer?Responder
            • Beniciana 30 de novembro de 2022
              Sim, é possível, você vai precisar de um CPF, abrir conta numa corretora e transferir recursos. É recomendável verificar as regras de tributação também.Responder
          • Beniciana 30 de novembro de 2022
            1) Precisa de ITIN ou FTIN para investir nos EUA? 2) Como se dá a tributação? Há faixa de isenção? Tributação na fonte? Como declarar? 3) Exterior nem sempre é Estados Unidos, e se for Canadá, Europa ou Ásia? Como proceder?Responder